domingo, 9 de fevereiro de 2014

Ponto de vista - a exploração do ser humano pela mais-valia pseudo-socialista

" |...|Alimenta-se uma ditadura asquerosa com o rendimento da carne humana, também no suposto benefício dos pobres brasileiros |...|"
Reinaldo Azevedo


Comentário do blogueiro:

Os fins (perpetuar-se e enriquecer-se como um capitalista selvagem no poder) justificam os meios (explorar seres humanos com valor agregado, visando a mais-valia) ?

Os pseudo-socialistas fazem exatamente tudo aquilo que Karl Marx mais condenou: produzem exércitos de reserva e defendem a mais-valia.

A mais valia é condenada quando é utilizada por capitalistas donos de empresas, que têm que competir, inovar, avançar tecnologicamente, ser cada dia mais eficientes, a fim de justificar seu ganho, que é baseado no mérito de quem teve oportunidades; mas a mesma mais-valia é permitida e defendida quando é utilizada pelos capitalistas ditadores donos do Estado (capitalismo de Estado), que não precisa competir, inovar e nem ser eficiente para justificar seu ganho, já que baseado na mediocridade e na falta de méritos, privilegia indicações políticas, em grande parte das vezes sem a menor competência, ética e moral para administrar a coisa pública.

Em outras palavras: enriquecer quem trabalha, batalha, se qualifica, empreende - e com isto forja a democracia - é proibido; mas enriquecer quem explora o trabalho de quem trabalha - e por isto não precisa se qualificar, nem empreender, nem trabalhar, simplesmente porque chegou ao poder - é permitido.

Ser rico como “dono”/ditador de Estado pode, mas ser rico como dono de qualquer coisa que cresça dentro do Estado é proibido.É fácil de entender o porquê do atual governo estimular a mediocridade e odiar quem se qualifica, empreende e inova.A mediocridade da sociedade é necessária e imprescindível ao seu enriquecimento e o empreendedorismo é uma ameaça.

O capitalista de Estado normalmente é um frustrado que não conseguiu se qualificar e que tem ódio de quem se qualifica porque o seu enriquecimento e perpetuação no poder dependem da miséria e do atraso alheios.Isto explica a perseguição para com aqueles que trabalham, produzem e “aparecem”; logo têm suas cabeças de prego marteladas pela marreta da falsidade comunista.

Qual é a senha para legitimar estes capitalistas de Estado que se escondem sob a socapa do pseudosocialismo que defendem? É dizer – demagogicamente, é claro – que é tudo feito em nome dos pobres, que é tudo pelo social.

Então, assim, pretendem perpassar a ideia de que o que é imoral e ilegal deixa de sê-lo simplesmente porque é “pelo social” ou em nome dos pobres.Mas isto é de uma canalhice e demagogia sem tamanho, primeiro porque o pior que o capitalismo pode produzir são os pobres.

Enquanto os capitalistas de Estado (ou pseudosocialistas) defendem a bandeira de manter todo pobre na eterna pobreza, com uma migalha de pão a mais, (que seja de preferência fornecida pelo Estado), o capitalismo, sem subterfúgios, propõe que a pobreza seja apenas um limite (inferior), podendo o empreendedor /trabalhador correr o risco de evoluir, crescer e enriquecer-se pelo mérito, enriquecendo também, com isto, o seu país e a sua sociedade, inclusive mediante ações sociais.

Segundo ponto, dizer que é tudo em nome da pobreza, é apenas um pretexto e jogo de retórica para justificar sua própria, tirana e egoísta riqueza.O regime dos capitalistas de Estado é arauto do caos, do retrocesso e da hipocrisia; na verdade, só se desenvolve –condição sine qua non - alimentado pelo fomento à destruição da classe mais qualificada, de forma que esta não ameace o seu poder e não “eleve” o patamar de crescimento dos que são mais pobres, uma vez que ao deixarem de ser pobres também estarão ameaçando o seu poder.Este tipo de governo só pode florescer e desenvolver-se através de regimes autoritários e anti-democráticos, servindo-se da degradação dos valores morais e técnico-intelectuais, como o que vigora hoje em nosso país.

O pior que o capitalismo pode produzir é a pobreza e o melhor que o socialismo/capitalismo de Estado pode produzir é a pobreza, exceto para aqueles que são donos monopolistas do Estado, para os quais não há limite para o enriquecimento, sob o hipócrita discurso da defesa dos pobres e do social, que não são o objetivo principal deste “solidário” e “filantropo” regime, mas sim o de enriquecer-se e perpetuar-se no poder através da usura via manipulação dos pobres através da guerra de classes, fornecendo armas e ferramentas para que estes ataquem, odeiem e destruam a classe um pouco menos pobres (classe média, profissionais liberais).

Não há escrúpulos e limites para este modus operandi porque os donos do poder deste tipo de ditadura acreditam que sua fórmula é infalível e que o seu mote de defesa dos pobres é tão forte a ponto de justificar qualquer medida ilegal ou amoral que possa existir.Vivemos um período assim, que só tende a piorar.

Nenhum comentário: