quarta-feira, 26 de julho de 2017

SUPERINTENDENTE CHAMEX 2 - O FIM DAS 7 HORAS

Pela segunda vez na semana a Superintendência Chamex, como é conhecida a SR Sul, virou a protagonista do dia no INSS. 

Após a descoberta da milionária licitação de papel promovida pela Superintendente Chamex, Kathia Braga, hoje o dia foi do seu substituto, que também é Gerente Executivo em Florianópolis, que espalhou nas redes sociais um áudio devastador sobre a reunião de diretoria do INSS ocorrida hoje, onde ele sepultou a possibilidade das sete horas, prometidas para a semana que vem, causando desespero, rancor e ranger de dentes em todo o INSS.

Segundo seu relato, as "sete horas subiram no telhado, entendem o que significa subir no telhado?", foram suas palavras no impactante áudio.

Claro que sabemos o que significa subir no telhado. Quem tiver dúvidas, pode perguntar para a titular do cargo, a Superintendente Kathia, o significado dessa expressão. Dizem, aliás, que junto com as sete horas, foi visto no telhado uma resma de papel Chamex. O que será que isso significa?

A única coisa que, em nossa opinião, ficou estranha é que, com tanto papel a gastar em Florianópolis, o substituto de Kathia deveria ter feito o relato por escrito, e não por áudio, mas deixa pra lá....

segunda-feira, 24 de julho de 2017

SUPERINTENDÊNCIA "CHAMEX" - SR KATHIA (SUL) GASTA R$ 3 MILHÕES EM PAPEL NO ANO DE 2016

Gasto representa quase 50% de todo o orçamento do INSS em papel, no ano de 2016, segundo site do INSS Digital. Crime ecológico? Desperdício? Ou excesso de burocracia?

Na fotomontagem: SR Kathia e as pilhas de resmas. Carinhosamente vem sendo chamada na boca míuda de "superintendente chamex"


Está chamando a atenção um misterioso edital de pregão eletrônico, misterioso pois não foi achado numeração própria de SICON ou SIDEC (pelo menos não estava disponível até esta publicação), feito pela Superintendente Regional de Florianópolis, Kathia Braga, publicada na Página 134 da Seção 3 do Diário Oficial da União (DOU) de 25 de Novembro de 2016, para aquisição de materiais de insumo para a toda a Superintendência (RS, PR e SC), em valor total aproximado de R$ 5,5 milhões. Até ai tudo bem, não parece nada anormal. 

O que torna, porém, mais misterioso ainda, é o item 55, com a aquisição de 202.600 itens a custo unitário de R$ 14,64, perfazendo um total aproximado de R$ 3 milhões de reais. O item 55 se refere a resmas de papel (cada resma possui 500 folhas, dando total de 101 milhões de folhas).

Acima, imagem do site de pregões do Governo Federal mostrando o resultado final.

Nos dados públicos do INSS, em especial divulgados pela implantação do INSS Digital, consta que o gasto anual da autarquia com papel é de R$ 8 milhões. Considerando que o Edital previu fornecimento para igual período, como que apenas a SR Sul consegue ser responsável por quase a metade desse gasto? A SR Sul representa 20% de todo o serviço anual do INSS, mas pelo visto o gasto de papel lá é excessivo, o que é estranho em uma SR que em sua grande maioria das Gerências se recusa a formalizar o processo de concessão do auxilio-doença, principal serviço demandado, não instruindo processos capeados para cada requerimento.

Não consta a motivação da necessidade de tanta resma de papel, mesmo sabendo que se trata apenas de edital de preços para compra futura, válido por 9 meses. 

Pelo visto, a Superintendente gosta mesmo de um "papelão" (para entender o papelão que ela fez recentemente com uma perita médica - clique aqui).

Link da Proposta Vencedora: (clique aqui).
Link da Ata do Pregão: (clique aqui).
Link da Publicação no DOU com o resultado: (clique aqui).
Link do Edital de Licitação: (clique aqui).
Link para ver outros Editais da SR Sul (clique aqui).

domingo, 9 de julho de 2017

É COM ESTE TIPO DE PROFISSIONAL QUE O PAÍS QUER ENTREGAR A AVALIAÇÃO DOS DEFICIENTES? CADE A SERIEDADE E O COMPROMISSO?

Assinatura de certificado em branco mostra o descaso e o desrespeito com o qual a UnB e o Comitê estão tratando a questão da avaliação do PcD.

É necessário retirar da SDH o comando desse comitê e passá-lo urgente para as mãos de quem, de fato, opera os benefícios existentes aos deficientes: O MDS/INSS.

Recentemente este blog denunciou o escracho que estava sendo a condução do Comitê criado pelo governo para montar o modelo único de avaliação de Pessoas com Deficiência (PcD) que será usado a partir de 2018 para o reconhecimento da condição de deficiente bem como seu acesso a pelo menos 28 tipos diversos de benefícios e direitos existentes no país. Estamos falando de, no mínimo, 15% da população brasileira e cifras multibilionárias envolvidas.

Com uma união de descaso dos órgãos governamentais e resquícios de radicais xiitas do governo petista ainda com cargos de confiança, estava sendo armada uma bomba que iria implodir não apenas todos os programas para deficientes, como poderia inclusive destruir toda a economia nacional. Os radicais xiitas, liderados por Wederson Rufino (SDH) e Maria Valdênia (MDS), estavam para aprovar um modelo baseado em conceitos "socialistas" que nivelava por baixo todas as diferentes qualificações profissionais existentes no país, especialmente a médica, e iria permitir que leigos de diversas matizes (como psicopedagogos e antropólogos) pudessem determinar que um indivíduo seria deficiente (PcD) e, portanto, ter acesso automático a miríade de direitos existentes. Na prática, estavam usando a oportunidade para fincar bandeiras na guerra ideológica anti-médica que a esquerda vem pregando desde a década de 60.

Um simulacro deste modelo, realizado pela mesma SDH a partir de 2010,  com a conivência dos então gestores do MPS/INSS, fez explodir a concessão de BPC de 2 para 4 milhões de beneficiários, com gastos de 11 para 50 bilhões anuais no período. Não à toa, o BPC foi o único benefício assistencial ou por incapacidade que entrou na PEC 287 (Reforma da Previdência). 

O que ocorreu foi bem simples: ao tirar da perícia médica o poder de definir quem tem deficiência física, mental, intelectual ou sensorial, milhões de doentes crônicos, não deficientes, passaram a ser considerados "deficientes" pelas avaliações sociais, baseado na maluca e comunista teoria "social" da deficiência, que tenta negar a biologia e dizer que tudo é meramente uma questão de balanço social.

Porém soubemos que após a divulgação destes planos maquiavélicos, houve já uma intervenção e, por ora, o plano surubático dos petistas não foi concretizado, sendo pelo menos foi adiado. O golpe que estava sendo armado seria concretizado em uma oficina liderada pela UnB (Universidade de Brasília), famoso centro de formação de esquerdistas radicais, que iria dar a chancela na validação do iníquo modelo "IFBra" para esse modelo unificado de avaliação de PcD.

Como todos sabem, esse modelo IF BRa, já alvo de várias críticas por este blog, além de ser um fracasso, prejudica os deficientes e não está validado cientificamente. A ideia seria declará-lo "validado", como se a validação pudesse ser feita ao estilo "diretório acadêmico". Com a intervenção emergencial do governo,  a oficina afundou e virou apenas um seminário de "idéias". Mas.....

Vejam os senhores como os certificados foram entregues...  Tivemos acesso exclusivo a um deles:


Assim mesmo: em branco. Quem assina um certificado em branco? Só quem não está levando a sério este modelo, este comitê e esta discussão. Este, senhores, é um documento público. Assiná-lo em branco e entregá-lo a alguém é crime de responsabilidade, no mínimo. A UnB recebeu dinheiro por esta oficina? Deveria entregá-lo de volta e pedir desculpas ao Governo.

É assim que a UnB certifica seus eventos? 

É assim que foi "validado" o IFBRa para a LC 142?

É este o tipo de profissional que o país quer para homologar algo tão importante?

É este o tipo de compromisso que o país quer para construir algo que custará centenas de bilhões por ano ao Tesouro?

É este o tipo de seriedade que o país quer para regulamentar o direito dos PcD?


As associações de PcD vão gostar de saber que terão que disputar seus direitos com milhões e milhões de pessoas não-deficientes, mas que por possuírem algum tipo de desvantagem social ou doença crônica, serão classificados como deficientes pelos antropólogos e sociólogos do Wederson e da SDH?

Não deixa de ser irônico: o certificado em branco equivale ao cheque em branco que estava sendo dado pelo governo a este comitê. Está na hora de acabar com o politicamente (in)correto e termos seriedade nesta avaliação e na regulamentação deste direito.

domingo, 2 de julho de 2017

O SILÊNCIO DAS SOCIÁVEIS - PARTE 5: ESTÁ NA HORA DO PENTE FINO NAS PESQUISAS EXTERNAS DAS SOCIÁVEIS.

Houve choro e ranger de dentes após a publicação da série "Silêncio das Sociáveis", neste blog, mês retrasado, que mostrava o pantanoso submundo dos bastidores da atuação de algumas pessoas ligadas a movimentos do "Serviço Social" dentro do INSS e que revelou o chocante dado de que o INSS precisa de 10 (dez) sociáveis para fazer o trabalho de 1 (um) Perito Médico.

Em recente reunião técnica em uma capital do Nordeste, as sociáveis fizeram questão de mostrar a sua "produtividade" como que em resposta aos artigos deste blog, porém o resultado foi um fiasco. De janeiro a maio de 2017, segundo seu próprio relatório, todo o conjunto de sociáveis produziu apenas 3.584 avaliações de BPC, o que dá apenas uma média de 716 BPC por mês, confirmando a média de 1 atendimento por dia detectado por este blog.


Apenas UM Perito Médico, neste mesmo período, fez em média 315 perícias mensais, ou 1.575 perícias de janeiro a maio de 2017.

Na prática, bastam 2 Peritos Médicos para fazer o trabalho de TODAS as cerca de 25 assistentes sociais da referida gerência, no mesmo período.

O que chama a atenção é que elas apresentaram um enorme quantitativo de ações de "socialização de informações previdenciárias e assistenciais", em um total de 7.083 individuais e 893 "coletivas". Para traduzir o que quer dizer isso, é como se o Perito Médico deixasse de atender segurado na APS para fazer "reuniões em hospitais e clínicas para explicar assuntos previdenciários".

Além de ser obscena a baixa quantidade de atendimento feito em APS, chama a atenção a enorme quantidade de "socializações" e "atividades externas" feitas no período, com destaque para o "socializações coletivas", que na prática não significam NADA para o cidadão que aguarda na fila do INSS, mas geram alguns questionamentos: 

1) Foram pagas "Pesquisas Externas" e demais deslocamentos para a realização dessas "atividades de socialização"? 

2) Quais os eventuais comprovantes de atendimento que embasaram eventuais pagamentos de "pesquisas externas" a essas sociáveis por tais atendimentos?

3) As sociáveis tiveram PONTO DO SISREF abonado por isso? 

4) Qual o critério dessas atividades? Quem define a prioridade?

5) Porque temos mais eventos externos do que internos se a fila do BPC está a perder de vista?

6) É razoavel dividir pesquisas externas, que poderiam ser feitas por apenas um servidor, por vários servidores, alegando que "cada um acompanha o seu segurado", sendo que o segurado não é do servidor e sim do INSS?

7) É razoável lançar várias pesquisas externas feitas em um único deslocamento em vários dias diferentes?

8) É razoável fazer 2 a 3 pesquisas externas no mês para "acompanhamento de curso" para o mesmo segurado, alegando que "o professor da noite é diferente do professor do dia"? E é recomendável pagar pesquisa externa para "acompanhamento de curso"?

Enfim, um verdadeiro escândalo que precisa de uma séria apuração da auditoria e da corregedoria do INSS e da CGU.

Após o sucesso do pente-fino dos benefícios por incapacidade, está na hora urgente de se iniciar o pente fino das pesquisas externas das sociáveis.

GREVE DE "PETISTAS VAGABUNDOS" FRACASSA

"Quem convoca greve em sexta-feira ou véspera de feriado é oportunista e só petista vagabundo apóia isso"

Essa foi a frase mais ouvida nas ruas do Brasil na última sexta, 30, quando mais um movimento político de vermelhos autoritários, travestida de "defesa do trabalhador", fracassou país afora. Uma simples consulta na internet comprova o fiasco dos malandros:


No INSS, algumas reuniões técnicas de Peritos Médicos foram invadidas por imbecis que acharam que convenceriam os peritos a entrar na onda dos petistas vagabundos de paralisar para protestar "contra o desmonte da saúde do trabalhador". Não conseguiram nem terminar a fala e foram expulsos.

As próximas "greves gerais" das sextas feiras tenderão a ser ainda piores, para os pelegos, claro.

O Brasil está cansado de petista, de falsa defesa do trabalhador e de vagabundos.