segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

EDITORIAL: AMB TEM A OBRIGAÇÃO DE DENUNCIAR O BRASIL E A OPAS À OIT PELO TRABALHO ESCRAVO DE CUBANOS NO MAIS MÉDICOS

Mais Médicos virou sinônimo de trabalho escravo. O que antes era uma "teoria idiota e ridícula" de "direitistas"**** deste blog e de associações médicas "coxinhas", viraram pura realidade com o desnudar dos contratos piratas do tráfico internacional de profissionais de saúde cubanos para o Brasil.

Como todo proprietário contratante de escravos, o Brasil usou um "laranja" para lavar a operação, no caso a OPAS, que além de fazer o papel de mercante de escravos, tira uma grana pra si e encobre o destino de 90% dos 500 milhões de dólares já liberados para essa operação escravocrata.

A AMB - Associação Médica Brasileira, a única que de fato, até agora, teve atitudes concretas contra o Mais Médicos, fugindo do peleguismo do CFM e da dubiedade da FENAM (aparentemente apenas agora liberta do napalm vermelho), contratou a agora alforriada cubana Ramona Matos Rodriguez como funcionária administrativa.

O depoimento de Ramona, a alforriada, é assustador. Revela a presença de trabalho escravo em pleno território brasileiro sob chancela da Presidente Dilma e do Ministro Padilha, que atuam como verdadeiro feitores de escravos para proveito próprio. Ramona não podia pensar, falar, andar, namorar, opinar, olhar ou fazer nada sem a autorização de um suposto supervisor cubano cuja identidade e função permanece um mistério**. Ganhava uma miséria e era expropriada de 90% do seu salário. Passou fome e humilhação. Sob constante ameaça de violência moral e física, fugiu.

Agora como contratante da alforriada cubana, a AMB tem a obrigação moral de prover denúncia à Organização Internacional do Trabalho e ao Secretário-Geral da ONU por presença e promoção de trabalho análogo à escravidão, modalidade servidão por dívida social, em território brasileiro patrocinado pelo governo brasileiro e cubano COM O APOIO DA OPAS.

A OPAS tem muito a explicar nessa história. Como representante das Américas da OMS, a OMS tem também que explicar qual é a sua participação nesse verdadeiro mercado de trabalho humano que pouco deixa a dever para os sombrios tempos do Cais do Valongo no Rio de Janeiro.

Como uma entidade que se diz preocupada com a saúde como a OPAS e a OMS permitem um absurdo desses? E a OIT? Que tanto disputa com a OMS a condição de prócere da saúde do trabalhador, nada vai fazer?

É necessário uma denúncia formal. A AMB tem nome, peso e importância para viabilizar uma investigação de tráfico de escravos "profissionais da saúde" de Cuba ao Brasil e o papel da OPAS nesse processo. Mas tem que ser já, não pode esperar mais.

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**As forças armadas e a polícia federal, contaminadas pelo napalm vermelho, parecem incapazes de fazer valer a soberania e descobrir quem é esse agente militar cubano dentro do território nacional.

**** Jamais pensei que defender a liberdade, a auto-determinação, o direito de escolha, a democracia, a carreira pública e um Estado soberano seria motivo de ser taxado de direitista. E que ser de esquerda seria defender a privatização, a destruição do SUS, o roubo descarado, desvios de conduta, corrupção política, ditadura e venda da soberania nacional. Mas é a vida.

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