sábado, 16 de junho de 2012

2013

Perícias no INSS de Lages somente para 2013
Escrito por Milton Barao
JUN15


O gerente da Agencia do INSS de Lages confirmou no Boca no Trombone na manhã de sexta-feira que o problema de perícias se agravou um pouco mais. Agora, quem precisar agendar sua perícia, vai conseguir somente para daqui a oito meses, ou seja, para 2013

9 comentários:

Unknown disse...

Boa tarde, Senhores Peritos.

Aproveitando o ensejo da reportagem - sensacionalista, a meu ver -, dirijo-me a todos que aqui postam e comentam, para solicitar um auxílio teórico.

Sou estudante da Faculdade de Direito da UFBa e estou fazendo uma pesquisa sobre a cobertura previdenciária estimada nos benefícios por incapacidade.

Não tenho encontrado muito material sobre o tema. (Inclusive, minha maior fonte de pesquisa sobre a atividade médico-pericial tem sido o blog.)

O que vejo é que a maioria dos que se propõem a analisar a questão acaba se posicionando em sentido contrário à adoção desse procedimento.

Nessa linha são os argumentos expendidos no artigo "Alta programada: afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana", disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/12882/alta-programada-afronta-ao-principio-da-dignidade-da-pessoa-humana

Pessoalmente, inclino-me no sentido de considerar legítimo o procedimento. Mas gostaria de saber diretamente dos Peritos Médicos Previdenciários o que acham da sistemática adotada, se realmente há injustiça com os segurados, e como era o procedimento antes.

Por gentileza, se tiverem algum material sobre o assunto e puderem compartilhar, peço que enviem para o meu e-mail, erikareinel@gmail.com.

Desde já, agradeço pela atenção e parabenizo pela existência desse espaço interativo que muito contribui para esclarecer os contornos da atividade de vocês.

HSaraivaXavier disse...

Comece da maneira mais simples
www.google.com.br
Digite na procura 4 palavrinhas

perito med alta programada

bom proveito

Francisco Cardoso disse...

Esse blog possui vasto material sobre a alta programada. Busque aqui e terá o que precisa.

Unknown disse...

Inicialmente, perdoem-me por ter comentado no post errado. A reportagem sensacionalista que me refiro é a do post seguinte, sobre o "senhor acamado".

Em sequência, agradeço pelo conselho, Dr. Heltron. É que me expressei errado. Obviamente, já tinha feito essa pesquisa por aqui e sei, através de suas palavras, que os peritos não enxergam qualquer ilegalidade no procedimento.

O que eu esperava era a indicação de uma boa bibliografia para embasar os argumentos. Somente por isso pedi o auxílio.

Porque quando o senhor menciona, por exemplo, que "na medicina é possível se prevê com conhecimento e experiência o tempo de mais de 90% dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos com margem de segurança", certamente não está falando aleatoriamente. Deve ter extraído essa informação de uma fonte segura.

Achei que, como doutores, pudessem ter algum material ao qual eu pudesse fazer referência no trabalho, conferindo solidez aos argumentos. Se não é o caso, perdoem a impertinência intervenção.

(Obrigada também, Francisco! Certamente farei uso dessa ferramenta no meu trabalho, pois encontrei muito do que precisava aqui.)

HSaraivaXavier disse...

Bem,
Agora ficou mais claro mas os tópicos sao assim.
1) É possível estimar tempo em medicina? Com quanta precisão? Isso é usado na pratica em outras especialidades? Porque os livros médicos falam em tempo estimado de recuperação? Porque o Cirurgiao estima o tempo no atestado médico se não se consegue estimar?
2) o que de fato a "alta programada" mudou se a DCB, data estimada para cessação, sempre existiu? O que sustenta ainda benefícios longos se a alta é programada?
3) Alta programada é reflexo da norma administrativa ou da conduta médica?



3)

HSaraivaXavier disse...

Outro ponto que queria uma reflexão.
Porque em alguns países, como os aqui expostos Portugal e Espanha, utilizam Tabelas de tempo e incapacidade estimada e no Brasil isso é considerado absurdo?

Snowden disse...

Isso é hipocrisia! Tempo de recuperação estimado e dai estabelecer a alta do beneficio tem base nos princípios do serviço publico, de eficiência e economicidade! E e o trabalhador achar que nAo está curado, o mesmo pode simplesmente pedir a prorrogação de seu beneficio! Portanto nunca lhe foi retirado o direito de se achar q nAo esta curado, solicitar uma prorrogação! Dai se o perito analisa o caso e acha q esta curado, dar uma DCB no dia da PERICiA! E quando este pede uma Reconsideração, dai sim, corre o risco de ter seu pleito negado!
Quer estimar tempo para cada doença ? E só entrar no site www.uptodate.com e lá vc encontra todo o tempo de doença em Medicina baseada em evidencias cientificas!

Snowden disse...

Tempo de recuperação de unha encravada? 5 meses? Ai não dá....;-))

Eduardo Henrique Almeida disse...

Quando a idéia surgiu, a perícia acabava de passar por esforço de racionalização e profissionalização. Até então 76% delas eram feitas por médicos clínicos em seus consultórios privados, isso sim um absurdo sob todos os pontos de vista. O resultado, uma vez que o médico recebia mais quanto mais perícias fizesse, foi que as reavaliações ocupavam 70% da agenda, deixando apenas 30% para os novos requerentes. Não havia clima, interesse ou compromisso com a Justiça e Equidade na distribuição de recursos públicos. As filas, medidas em postes, chegaram à MÉDIA de 120 dias! Não poderia haver cenário pior, sobretudo para o trabalhador honesto que procurava o INSS e não conseguia ser atendido porque os lugares estavam ocupados por aqueles frequentadores habituais, verdadeiros profissionais em ficar em benefício para se esquivarem de seus problemas trabalhistas.
O fim da terceirização e contratação via concurso de peritos profissionalizou o atendimento e, com o programa data certa, pretendeu evitar que tanta gente voltasse ao INSS, na maioria das vezes desnecessariamente e, com isso, reduziu a fila para 15 dias. Quem ganhou com isso? O cidadão sem voz, principalmente. Quem se revoltou contra isso? O sindicalizado que resolvia no INSS seus problemas trabalhistas, desviando-o de sua função constitucional. O sindicato dos bancários orquestrou ações nos 4 cantos do país, pois desejava manter os incompreensíveis afastamentos por anos a fio de seus filiados (ou dirigentes, cara bahiana).
Reputo como de máxima importância para a cidadania o programa que veio combater o vício e promover a virtude.