domingo, 22 de maio de 2011

Barraco Associativo

Tudo começou porque alguns peritos, especificamente uma "perita", em respeito à posição definida da diretoria da ANMP há cerca de dois anos e também às suas convicções morais, optou por não se submeter ao curso específico para ascensão funcional previsto na MP441 – o “Pé-na-cova”- e aguardar uma resposta efetiva da categoria com mobilizações contrárias e batalhas jurídicas até que o mesmo fosse extinto por fim. Acreditou que existia, à época, associativismo para tanto. Entre as várias razões da ANMP, por sinal muito justas, a mais aberrante era a obrigatoriedade exigida pelo governo de ter que permanecer mais dois anos no quadro ativo do INSS sob pena de pagar uma multa. Que decepção! Para surpresa desta ao término do curso, se pode observar uma alegria rutilante, uma felicidade entre abraços e sorrisos e uma enorme satisfação coletiva nos que fizeram o curso. É difícil mesmo a felicidade alheia na nossa desgraça. Pior de tudo era ver o sorriso – aparelhado - de determinada componente da mesma diretoria que orientara, no início, a todos não se inscreverem. Uma festividade. Uma tapa na cara. Um chute nos testículos - Ops! Ovários. É como se você estivesse trabalhando com enxaqueca numa maternidade às 03:00 horas da manhã no meio do feriadão e um colega estivesse contando piada e sorridente. Ah! “Tire esse sorriso da minha frente que eu quero passar com a minha dor”. Agora alguns peritos que se aposentaram neste período e outros ativos foram impedidos de subirem ao nível especial e receberem um aumento salarial que lhes garantiria uma aposentadoria “menos indigna” em solidariedade ao espírito associativo e as suas próprias convicções. Estes botam a boca no trombone e sem sentem “traídos”. Traídos duplamente pelo governo e por alguns membros da diretoria. Pedem punição exemplar especificamente para determinada víbora que sem qualquer escrúpulo se deu bem – pense num sorriso - e foi reeleita para o mesmo cargo que ocupara. Nada pessoal, mas há “jurisprudência” fundamentada uma vez que, na mesma linha absurda de julgamento, houve expulsão de colegas do fórum “livre” e diretor que foi expulso do cargo sob a alegação de ser “contra” o posicionamento da classe em 2008 – pense num ano catastrófico. E o barraco só faz crescer. Agora mesmo está pegando fogo com a informação de que alguns professores do curso “Pé-na-cova” - aquele que a lei diz textualmente que apenas os DIII com 18 anos poderiam fazer, mas os membros da corte da DIRSAT sem as qualificações se escreveram – foram convidados e palestraram no Congresso de Perícia Médicas no RJ. As opiniões fazem traidores. Os acontecimentos fazem mais traidores que do que as opiniões. Daremos novas notícias na semana.

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