sexta-feira, 13 de maio de 2011

SE FOR CONCEDER O DINHEIRO, NÃO PRECISA ESCREVER MUITO NÃO...



Pelo menos é o que se depreende da afirmação do secretário de saúde do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, sr. Walcir Previtale:

"São Paulo – O secretário de Saúde do Sindicato, Walcir Previtale, participa nesta quarta-feira 11, de audiência no gabinete do ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho. A reunião, da qual farão parte a CUT e outras entidades sindicais, estava marcada para terça 10, mas foi adiada pelo ministério.

A audiência foi anunciada pelo Ministério da Previdência em 28 de abril, Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. Segundo Walcir, a humanização das perícias médicas, principal bandeira da CUT na programação de 28 de Abril, será o tema da conversa com o ministro.

“Também pretendemos discutir outras propostas para a melhoria dos serviços do INSS. Entre elas
, a exigência de que o perito médico fundamente seu laudo, principalmente se ele for desfavorável ao trabalhador. Outra reivindicação dos sindicatos é que o ministério divulgue uma lista de empresas onde há casos de acidentes de trabalho fatais, que funcionaria como uma publicidade negativa e nos municiaria com informações para cobrar dessas empresas que respeitem as normas de segurança”, informa Walcir."




E fica a pergunta: O que é ser "favorável" ou "desfavorável" ao trabalhador?

2 comentários:

HSaraivaXavier disse...

Realmente uma questão difícil.
Se for favorável não precisa escrever muito não.
Isso reinou durante muitos anos num ciclo vicioso.

Perito sem compromisso quer terminar logo para sair logo = precisa escrever pouco = estão precisa negar pouco = todos feliz

Perito comprometIdo e com ponto eletrônico = perito não tem pressa nenhuma = imparcial = aumentam indeferimentos = conflito explodem

A moralização da carreira teve um preço caro.
Para os sindicatos é a máxima quanto pior melhor.

* obviamente há muitos erros grosseiros dos peritos ainda, mas nada justifica a demonizacao do profissional.

H disse...

Ser favorável ao trabalhador é tratar com respeito o depósito compulsório que ele e milhões de outros mais fazem no INSS, coibindo os farsantes e fraudadores e concedendo o benefício apenas a quem preenche os requisitos legais e médicos.