domingo, 19 de maio de 2013

DEPUTADOS QUEREM RESOLVER UMA QUESTÃO TÉCNICA AGINDO POLITICAMENTE

Deputado Stédile trata da previdência dos dependentes químicos do RS com ministro Garibaldi

Escrito por Assessoria 
19 Maio 2013 


Na última semana (15) o Deputado Federal José Stédile (PSB/RS), juntamente com o deputado Fernando Marroni (PT/RS), participaram de audiência no Ministério da Previdência Social. Os deputados articularam junto ao ministro Garibaldi Alves Filho o encontro para receber a comitiva gaúcha ligada às fazendas de tratamento de dependentes químicos. Participaram do encontro o psicólogo, especialista em dependência química e diretor da comunidade terapêutica Renascer de Pelotas, Ricardo Valente; o diretor-fundador da Renascer, Cristiano Vargas; e o coordenador da comunidade terapêutica Reviver de Cachoeirinha, Celso Silva.

O objetivo da audiência foi levar ao ministro a atual situação dos dependentes químicos em relação à liberação do benefício por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo a comitiva gaúcha, está havendo uma divergência entre médicos especialistas em psiquiatria e os peritos previdenciários do INSS em relação à condição de pacientes em tratamento contra a dependência química, uma vez que trabalhadores dependentes tiveram benefícios negados ou não renovados.

Ricardo Valente relatou que há cerca de três meses aproximadamente 400 dependentes químicos da Região Sul do Estado enfrentam problemas com o não pagamento do auxílio doença repassado pelo INSS. “Muitos, ainda em fase de tratamento e sem liberação dos médicos psiquiatras da instituição, tiveram que voltar ao convívio social. Caso contrário perderiam o emprego”, destacou ele.

O ministro Garibaldi informou que enviará especialistas no assunto a Pelotas para acompanhar de perto a situação, identificar o problema e encontrar uma solução.

Fonte: Diretório do PSB/RS

2 comentários:

Fernando Antônio disse...

Internações excludentes para dependentes químicos duram em média 6 à 9 meses.

Francisco Cardoso disse...

Comunidade terapêutica não é excludente, a pessoa vai lá porque quer. É religião, não é internação.