quarta-feira, 15 de maio de 2013

DIFICULDADES PARA BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE

2 comentários:

HSaraivaXavier disse...

Jovem, bem vaidosa para quem não sai de casa, cabelos, batom, brincos, sobrancelhas, unhas feitas, deve ter um bom serviço de salão à domicílio.

A atividade de podóloga não implica em risco ergonômico psíquico, não pilota veículos, não há exposição a multidão, há controle do resultado do trabalho. Embora o simples transporte até o local possa ser comprometido parcialmente.

Embora haja relação direta entre "nervosismo", crise de ansiedade aguda e síndrome do Pânico. É inaceitável que a doença mental possa ser a culpada por "má-educação" principalmente fora da crise. Má-educação não é doença.

Não foi mostrada CRER confirmando indeferimento pela perícia médica.
E como de costume, não foi apresento o laudo pericial.

Não poder tomar remédio do governo...por "privação" ou falta de "confiança". Ambas são acusações graves. Financiar tratamento de saúde é Ministério da Saúde SUS.

Infelizmente garanto que sim, é possível se tomar 20 gotas de rivotril por dia e trabalhar após algumas semanas iniciado o tratamento. Tenho várias experiências próximas de colegas e mesmo pessoais.

Da Resolução 128 de 2010 do INSS
:"Transtorno de pânico (F41.0)
A síndrome de pânico ou doença de pânico é caracterizada por várias
crises/ataques de ansiedade paroxística intensa e grave, num período de 30 a 45 dias,
súbita, auto-limitada, sem fatores predisponentes, desencadeantes ou traumáticos como
causa"

Conduta médico-pericial: "O prognóstico é, em geral, bom em médio prazo, podendo ocorrer remissão espontânea.
O tratamento adequado abrevia o curso da crise.
O critério técnico da avaliação pericial é a freqüência das crises ocorridas no período de trinta dias, e suas repercussões (medo persistente a um novo ataque).
A história clínica bem colhida é fundamental para a decisão pericial. É importante lembrar que o pânico é um transtorno que tem recidivas com alguma freqüência, ou seja, mesmo no indivíduo em franca remissão, ou considerado curado, uma nova crise pode surgir até anos depois. Nos casos em que há o exercício de função de risco individual ou coletivo, como, por exemplo, na condução de veículos e trabalho em confinamento, pode haver a necessidade de encaminhamento para a Reabilitação Profissional."

Ighenry disse...

O próprio psiquiatra entrevistado na reportagem confirma o bom prognóstico da doença, inclusive nos casos de recidiva. Agora, para aqueles que se acostumam com o benefício previdenciário, a doença parece tomar um rumo diferente que vai de encontro a toda literatura médica. Alguém pode me explicar o porquê?