domingo, 14 de outubro de 2012

ROTINA DO ABSURDO: CIDADÃ AMEAÇA PERITOS DE CAMPINAS DE MORTE PELA INTERNET

Mais do mesmo: Cidadã se diz muito doente, necessitada, inválida e incapaz para tudo, menos, óbvio, incapaz de ameaçar matar peritos caso não consiga "encostar" no auxílio-doença "de que tanto necessita". Típica coação praticada contra agente público no INSS todos os dias em todo o país.

Faz apelos a programas jornalísticos sensacionalistas para ir ao ar (mas pelo visto a sujeira é tão grande que nem esses programas barrentos querem se envolver), ofende peritos sem o menor pudor e dá o próprio telefone para contato. Como o INSS é permissivo com essa prática, as pessoas acham que podem fazer sem o menor senso de privacidade. 

Neste país se você ofender uma pessoa por sua raça, gênero, origem territorial, profissão, opção sexual ou qualquer outro motivo, a pessoa vai em cana, é perseguida, humilhada por esses apresentadores/jornalistas, responde processo e vira pária. Uma adolescente que ofendeu nordestinos e indígenas pelo "twitter" recebeu uma correta e justa ação exemplar do Ministério Público e está cumprindo pena alternativa e já não é mais ré primária. Mas se você ofender peritos médicos ou qualquer outra figura de autoridade pública, nada acontece e se bobear o promotor, juiz e/ou apresentador/jornalista endossa a ofensa e arruma desculpas de cunho sociais para justificar o injustificável. Na hora de punir agressores de médicos, essas autoridades tão rigorosas se tornam fracas e permissivas. Existe uma verdadeira discriminação de classe em vigor nesse país, que negligencia médicos, professores, policiais e privilegia as chamadas "minorias". 

Esse é o país da falsa justiça social, o país da (pouca) vergonha, o país dos criminosos agressores de autoridades públicas, o país da imoralidade. O Estado Babá que "protege" os cidadãos mimados do "jugo" dos "servidores e profissionais autoritários".

Que a polícia, outra vítima do Estado Babá, faça bom uso desse telefone.


2 comentários:

Francisco Cardoso disse...

Para saber do que eu falo, experimentem reler o que essa pilantra fala mas troquem "peritos" por qualquer minoria racial ou territorial.

Carlos França disse...

Olha, sou contra qualquer forma de violência. Nada justifica um ato violento contra qualquer pessoa que seja. Porém, chamar todos os peritos do INSS de "médicos" não condiz com a realidade obseravada nas APS's. Em apenas um dos casos pelos quais passei, a perita realmente leu os laudos médicos e, diga-se de passagem, foi concedida licença saúde acidentária. Por outro lado, aqueles tais "peritos" que nem sequer leram os laudos e se limitaram a copiar os códigos CID no sistema do INSS simplesmente indeferiram o PP e o PR. Será que se realmente lessem os laudos médicos, não teriam uma opinião diferente? Fica aqui a minha dúvida. Sei que o Governo Federal impõe regras para o deferimento de auxílios pelo INSS. Mas, onde fica a ética médica e o respeito aso profissionais que nos atendem fora das dependências do INSS? Será que a grande maioria deles são desonestos e estão interessados em fraudar o INSS como querem nos fazer crer os "peritos" que nem olham os laudos desses profissionais? É preciso ter respeito com os colegas de profissão e, acima de tudo, comportamento ético!