segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SOB A SOMBRA DE GÓLGOTA, PARTE 4: "EFEITO DULCINA" PREJUDICA TURNO ESTENDIDO EM 9 APS DA CAPITAL PAULISTA

"E, quando chegaram ao lugar chamado Gólgota, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda." Lucas 23:33
Sindicalistas e servidores procuraram esse blog para uma bomba que está estourando na praça esses dias: 09 APS da capital paulista (5 na Leste, 2 na Norte e 2 na Sul) estão na lista de saída do turno estendido de 6h por falha no alcance das metas dos difíceis índices previstos na resolução.

Isto é mais grave que as duas outras APS da Leste noticiadas sexta-passada que estavam sob risco por perda de cargos de chefia.

Mas em todos os casos a causa é uma só: O "efeito Dulcina" que está fazendo parar o chamado "trem locomotor do Brasil". Insatisfação profissional, assédio moral, calculadora do Ferro, ausência de liderança e perseguições a peritos fazem de SP atualmente a pior Superintendência a se trabalhar.

O descontrole é tamanho que uma Gerente Executiva foi "demitida" ao vivo e cores, em cenas humilhantes e lamentáveis, na frente de todos os servidores, com direito a fogos de artifício e estouro de champagne, com a própria Superintendente presente pessoalmente no local dos eventos, o que tornou a coisa pior ainda. Não se trata, repito, de defender os abusos cometidos em Osasco, mas a forma desrespeitosa como foi feita não é para deixar ninguém orgulhoso. 

Foto tirada na Gerência Osasco - Superintendente (de preto, ao centro) demite ao vivo e cores a Gerente-Executiva de Osasco, diante dos chefes de APS e demais servidores. (fonte: Sinsprev-SP)

As gerências executivas, abandonadas à própria sorte, fazem o possível. A habilidade política da gerente da Sul, a já conhecida colega Lúcia Paquier, conseguiu fazer com que as APS de lá tivessem uma sobrevida para ganhar respiro e fôlego. Já as outras, nem isso até o momento e a retirada das 6h é iminente, e não se tem planos de como evitar isso.


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