quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Mudanças no Gerenciamento dos Peritos Médicos do INSS prometem melhorar serviço ofertado a Segurados.

A DIRSAT (Diretoria de Saúde do Trabalhador) publicou hoje, 19.10.2011, norma interna que redistribui os Médicos do INSS em conformidade com demandas locais. Com a inauguração da central de motorização de Brasília e o aperfeiçoamento do www-sala (página interna que permite a visualização em tempo real de todas as APS e inclusive do agendamento dos Peritos do INSS) passou-se a ter dados que comprovariam que apenas metade dos Peritos Médicos estava disponivel para Atendimento ao Público. Inclusive em localidades onde se tem um tempo de espera médica para perícia que chega aos 3 meses. A regra nova tenta corrigir a distribuição interna e criar "prioridades" para lotações e funções. Ela diz que: "Em virtude da necessidade de redução do Tempo Médio de Espera do Agendamento da Perícia Médica – TMEA-PM, solicita-se que seja utilizado como rotina o quantitativo, no mínimo 70% (setenta por cento) de peritos médicos na realização de atendimento do agendamento de exame médico pericial, dando-se prioridade para a perícia médica inicial (Ax1)" e "Nos próximos 06 meses (até março/2012) nos locais em que o TMEA-PM for superior a 14 dias, todos os peritos médicos do quadro do INSS, lotados nas gerências executivas, que se encontram exclusivamente em outras atividades que não o atendimento de agenda de exame médico pericial, devem ter uma parte da sua jornada de trabalho alocada para a realização de perícias médicas nas APS designadas pela chefia do SST, em conjunto com a gerência executiva.". Resta agora saber de a DIRSAT aguentará as chantagens e pressões de Peritos "protegidos" que já avisaram que não aceitarão voltar para o atendimento de maneira alguma. A maioria dos Peritos Médicos do INSS entende que foi uma medida necessária que em breve se traduzirá invariavelmente numa melhora do serviço prestado a toda sociedade. Parabéns DIRSAT.

3 comentários:

Snowden disse...

E não é só isso! Em outra norma interna, ficou ainda definido que Perito que não faz perícia não recebe insalubridade e consequentemente terá mais dificuldade na aposentadoria em 25 anos de serviço.

José Coutinho disse...

Quem não faz pericia médica fica sem contato com doente e, portanto, deixa de trabalhar (lotação) em ambiente insalubre. Muito justo a exclusão do pagamento da insalubridade e a consequente perda dos beneficios previdenciarios consequentes ao pagamento do mesmo. Parabéns à Dra Filomena pela decisão, agora, de colocar essa galera pra trabalhar de verdade!!!!

Gescelio disse...

Nisso, concordo com o José. Muito servidor com FG e DAS que acha queda de status pôr a mão na massa!