sábado, 31 de agosto de 2013

RURAIS INVADEM APS, GERENTE PROMETE DIÁLOGO ABERTO. SIM, MAS ALGUEM CHAMOU A POLÍCIA OU É A CASA DE MÃE JOANA MESMO?

Trabalhadores rurais ocupam agência do INSS na Bahia

30 de agosto de 2013 | 23h22 | atualizado às 23h22

Cerca de 80 trabalhadores rurais ocuparam nesta sexta-feira a agência do INSS em Vitória da Conquista

Foto: Mário Bittencourt / Especial para Terra

Cerca de 80 trabalhadores rurais ocuparam nesta sexta-feira a agência do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Vitória da Conquista, na Bahia, em protesto contra o mau atendimento na unidade, onde eles dizem que tem sido “humilhados” pelos funcionários. “Estamos aqui para lutar contra funcionários que não têm o mínimo de respeito para conosco, que são preconceituosos, só nos atendem mal, e acabam atrasando os processos de aposentadorias”, reclamou o tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Balbino Vieira Santos.

O sindicato pede também que trabalhadores do campo que são diaristas tenham direito a benefícios previdenciários, “independente de recolhimento de contribuição”. A ocupação no prédio do INSS durou toda a manhã e ao final foi distribuído caldo de pinto aos manifestantes.

Um grupo de trabalhadores chegou a se reunir com o gerente local do INSS, Arlindo Neto, que prometeu estar com o diálogo aberto para tentar resolver os problemas relatados. “Mas garanto que não há mau atendimento aqui. Afirmou que essa agência tem o melhor atendimento do Brasil”, disse.

A manifestação dos trabalhadores foi em adesão à paralisação nacional, organizada pelas Central Única dos Trabalhadores (CUT). Funcionários de bancos e escolas municipais também pararam o serviço e foram para a rua protestar. Nas portas dos bancos, foram colados cartazes e bancários fizeram mobilização.

Eles pedem redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; o fim do fator previdenciário; querem 10% do PIB para Educação e 10% do orçamento da União para a saúde; melhorias no transporte público e valorização das aposentadorias, reforma agrária e suspensão dos leilões de petróleo.

Um comentário:

Francisco Cardoso disse...

É a casa da mãe joana.