domingo, 27 de janeiro de 2013

ERA DOS DIREITOS OU ERA DA MÁ FÉ?

O Gerente Executivo de Canoas-RS em virtude a ACP que determina pagamentos antecipados de benefícios em caso de perícias com prazo superior a 45 dias está promovendo mutirões para adiantar os Ax1 mais longos com vistas a evitar essa punição.

Porém ele está sendo denunciado no MPF por hordas de advogados de porta de cadeia que na mais pura má fé estão "alegando" que a ação do Gerente está "tirando o direito do cidadão em ganhar o benefício após o 45º dia".

A cara de pau é tão grande que esses advogados fazem a denúncia e ainda ligam para a APS na tentativa de constranger funcionários a não convocar seus "clientes". Somente a burrice e a impunidade plena podem explicar tal comportamento.

A decisão da Justiça Gaúcha não é um "direito" do trabalhador, é uma punição ao INSS a ser aplicada se o INSS demorar mais que o razoável para periciar um cidadão que pode, ou não, ter direito a um benefício por incapacidade.

A denúncia dos advogados não faz sentido e representa a fina flor da litigância de má fé.

No mutirão deste sábado em Canoas, dos trabalhadores empregados com DUT recente, 90% compareceram e a maioria pedia alta para retornar ao serviço. Dos contribuintes individuais e facultativos, menos de 50% responderam ao chamado.

A procuradoria anotou os nomes de todos os faltosos para entregar ao Juiz de Porto Alegre. Mas além disso, espera-se que o INSS encerre hoje mesmo esses requerimentos por falta do segurado, uam vez que a data de realização da perícia é prerrogativa do INSS, não do segurado.

2 comentários:

Snowden disse...

Faltaram por provável orientação dos Advogados...

HSaraivaXavier disse...

Denúncia de Advogado e nesse ramo de direito não tem que fazer sentido, tem que convencer alguém.

No caso creio que seja burrice mesmo da autarquia mesmo, uma vez que alertamos neste blog todas as falhas possíveis.

Aliás nos próprios mutirões dezenas de segurados faltam na esperança de ficar ganhando uma DCA sem ser periciado.

Por não prever os passos a frente, mesmo os mais óbvios, o INSS padece lentamente. Há de fato uma oligofrenia gerencial envolvida.