domingo, 23 de dezembro de 2012

O GLOBO



Fachada de prédio do INSS no Centro apresenta risco a pedestres
Reboco, suportes para ar condicionado e canos ameaçam cair

ANA LUCIA VALINHO COM O LEITOR JOÃO CARLOS (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Publicado:23/12/12 - 17h38


Enferrujado, torto e inutilizado, suporte para ar condicionado preocupa quem passa na calçada da Rua Pedro Lessa Foto do leitor João Carlos/ Eu-Repórter


RIO - As obras do prédio do INSS na Rua Pedro Lessa, 36, no Centro do Rio, representam um risco para os pedestres que passam na esquina com a Rua México. Em reforma desde abril, o edifício contava com uma rede de proteção até uma semana atrás, quando o equipamento foi retirado, segundo o leitor João Carlos, que prefere não divulgar seu sobrenome.

— A obra existe há cerca de um ano, mas antes tinha um andaime cobrindo o prédio todo, junto com uma tela protetora. Então, tiraram o andaime e várias peças ficaram expostas, correndo o risco de cair na cabeça das pessoas. Um pedaço do revestimento da fachada, canos d’água e até suportes para ar condicionado estão pendurados, quase se soltando. Além disso, uma parte do reboco já caiu e ameaça vir ainda mais abaixo — conta João Carlos.

De acordo com a assessoria de imprensa do INSS, somente com a retirada da tela que cercava a fachada foi possível identificar as peças pendentes. A proteção foi removida para que sejam montados andaimes do tipo “fachadeiro”, que cobrirão todas as fachadas, para iniciar a substituição das esquadrias nas partes da construção onde não há varandas.

Um incêndio atingiu a caixa de força do prédio onde funciona a Gerência Executiva do INSS em 15 de setembro de 2011. Na época, funcionários que trabalhavam no local denunciaram as más condições do edifício. O INSS afirma, porém, que a obra em curso estava prevista desde 2009 e não tem relação com o incêndio. A reforma cuida da fachada, recepção, escada de incêndio e pátio externo do prédio e deve ser concluída somente em janeiro de 2014.

Um comentário:

Francisco Cardoso disse...

Impressiona a capacidade do INSS em transfomar em SUCATA todos os edifícios que ocupa. São o anti-midas, onde tocam vira lixo.