
A colega em Pânico, saiu da sala e acionou a segurança. E numa sequencia de incompetencias impressionante, os seguranças, primeiro relutaram em entrar na sala enquanto a segurada continuava riscando fósforos. E mais deixaram a meliante sair do consultório e ir calmamente embora. E pior, queriam limpar a sala de um possível crime! É realmente o Cúmulo da Rotina do Absurdo!
Enfim, com o terrível cheiro do líquido tomando conta da APS, os Peritos revoltados com o episódio interromperam o atendimento. A APS em questão está sem chefe - a chefe havia sido exonerada no mesmo dia sem nenhuma razão plausível - e o SUBSTITUTO, que iniciamente dissera que iria a delegacia com a vítima, ainda resolve DESCUMPRIR O MCC 06/2006 e dizer que NÃO IRIA MAIS COM A PERITA uma vez que tinha que remarcar as AGENDAS.
E como se não bastasse o melhor ainda estaria por vir. Quando o SST foi contactado, O MESMO DISSE QUE "ANTES DE FAZER O B.O. seria preciso a realização de uma junta para saber se a agressora estaria simulando! Agora entendem o porque a linha de frente guarda suspeita de SST?
Resumindo, a Agredida abalada, que precisava de amparo não foi à delegacia no momento, a segurança liberou a segurada agressora, foi priorizado o atendimento mesmo num caso de agressão, um SST (chefia tecnica) atrapalha e confunde o tramite dos procedimentos e ainda houve alteração da cena do suposto crime antes de uma perícia técnica. É muita incompetencia coletiva!
Se aquele líquido incendeia, não só a perita, mas a própria segurada iriam sofrer queimaduras graves em minutos. A APS iria ao chão porque é um galpão separado por divisórias de plástico A perita obviamente está afastada das atividades e os seguranças de fizeram as lambanças - deixaram a segurada ir embora -foram afastados. Mas uma pergunta ainda martela como um tic-tac até que ocorra outra vítima: "Meu, Deus até quando?" Essa é a legítima Rotina do Absurdo.
Um comentário:
"Meu coração amanheceu pegando fogo... Fogo... FOGO!!!"
Por sorte a incendiária foi incompetente em sua tentativa de imitar Nero. Se tivesse logrado êxito em sua empreitada irresponsável e criminosa, provavelmente teríamos hoje mais uma história vergonhosa de violência gratuita e tragédia para adicionar ao rol de eventos absurdos que rotineiramente permeiam a atividade Médico-Pericial previdenciária.
E segue, sem respostas, a famosa pergunta: ATÉ QUANDO?
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