sábado, 31 de maio de 2014

PERÍCIA MÉDICA NO ESTADO DE SÃO PAULO REDUZ 30% AFASTAMENTOS DE PROFESSORES DA REDE PÚBLICA

Novo sistema reduz licença médica
Publicação: 31 de Maio de 2014 às 00:00 | 

São Paulo (AE) - O número de licenças médicas de professores e servidores da rede estadual de educação de São Paulo caiu 30% no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2013. As licenças são o maior motivo de ausência de professores na rede pública. A queda é motivada pelo novo sistema de perícias médicas, segundo o governo. Entre janeiro e março, houve 13.954 licenças por motivo de saúde na rede. No mesmo período do ano passado, foram 20.036. Com 300 mil servidores (230 mil deles, professores), a Educação responde pelo maior grupo de funcionários da administração direta do Estado - cerca de 400 mil (sem contar a Polícia Militar).

No meio do ano passado, a Secretaria de Educação criou um departamento de perícias próprio para analisar casos dos profissionais da rede - em afastamentos superiores a 15 dias. O Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME), que atende todo funcionalismo, acabava sobrecarregado. Alguns atendimentos demoravam até seis meses - o que, para o professor, adiava o retorno à escola.

Foram criadas 35 unidades de perícias e outras 13 serão implementadas. O modelo surgiu depois de conversas com o Ministério Público Estadual (MPE), que desde 2011 tem inquérito para apurar o alto nível de absenteísmo da rede. Em 2012, a média de ausências de professores foi de 27 dias. Hoje, cerca de 10% dos professores estão afastados por motivos de saúde.

Segundo a secretária adjunta de Educação do Estado, Cleide Bochixio, o novo modelo reduziu as licenças ao acelerar o processo. “Se tem um atendimento rápido, o sujeito tira o período de licença para fazer o tratamento e volta de imediato”, diz ela

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