terça-feira, 1 de abril de 2014

CUBANA RAMONA CONSEGUE ASILO NOS ESTADOS UNIDOS

01 de abril de 2014 • 19h52 • atualizado às 19h54
Cubana que se desligou do Mais Médicos recebe asilo dos EUA

A médica cubana Ramona Rodriguez, que se desligou do Programa Mais Médicos, deixou no último domingo o seu trabalho na Associação Médica Brasileira (AMB), onde trabalhava desde fevereiro, depois de receber asilo político dos Estados Unidos.

Ramona trabalhava pelo Mais Médicos no município paraense de Pacajá, mas deixou o programa por não concordar que os profissionais cubanos recebessem, na época, US$ 400 (aproximadamente R$ 960) enquanto os demais participantes têm salário de R$ 10 mil.

Ela comunicou sua demissão no domingo e desembarcou na manhã de segunda-feira em Miami, no Estado americano da Flórida. Segundo a AMB, a partida para os Estados Unidos foi motivada pelo apoio do governo americano a profissionais da saúde cubanos em situação de instabilidade com o regime político da ilha. A médica chegou a pedir, por meio da AMB, asilo político ao Brasil, mas não recebeu resposta.

O Ministério Público do Trabalho entrou na Justiça na última quinta-feira pedindo, entre outras coisas, a isonomia salarial entre médicos brasileiros e estrangeiros do Mais Médicos.

Fonte: Portal Terra

2 comentários:

Hugo disse...

Lá se foi a minha testemunha. Mandei um e-mail para a AMB (onde ela trabalhava) pedindo que enviassem à Ramona algumas perguntas que eu pretendia que ela respondesse em juízo, mas não tive resposta. Pediram algumas informações sobre a minha ação e eu as dei, mas nada de respostas. Se tivesse recebido, poderia saber o que ela tinha para acrescentar à minha ação, e então poderia pedir uma produção antecipada do seu depoimento, já que havia o risco de ela deixar o país. Agora é tarde. Obrigado AMB!

sergioperito disse...

Parabens a ela e ao governo dos EUA que agiram prontamente.Aqui o Itamaratí,contaminado pelo governo executivo atual jamais iria dar asilo pois criaria um embaraço politico a seus protegidos da ilha,e arrancaria uma cascata de asilos sucessivos.Não é em vão que eles proibem os cubanos de namorar já que se tiver filho brasileiro não poderá ser deportado.