segunda-feira, 16 de julho de 2012

ARTIGO RECOMENDADO

ELEMENTOS DE TECNOSTRESSE E SÍNDROME DE BURNOUT PRESENTES NO PROCESSO DE TRABALHO DO PERITO MÉDICO PREVIDENCIÁRIO 

Rosimara Moraes Bonfim 

Pós-Graduanda em Medicina do Trabalho – turma CENBRAP Governador Valadares- MG 


RESUMO: O presente estudo objetivou revisar artigos sobre burnout em médicos e artigos sobre tecnoestresse aplicando os resultados na análise do processo de trabalho dos peritos médicos Previdenciários da forma como é realizado no ano de 2012. Foram analisados os processos de trabalho quando o perito trabalha apenas no atendimento de perícias médicas agendadas na Agências da Previdência Social e também quando o perito trabalha na função de supervisão do trabalho, análises processuais e outras demandas que não são diretamente relacionadas ao agendamento feito pelo segurado pela Internet ou pelo 135. Os principais resultados nos mostram que à luz dos estudos, há forte presença de elementos que propiciariam o surgimento do tecnostresse e da Síndrome de Burnout em ambos os processos de trabalho. 

PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de Burnout, tecnoestresse, estafa profissional, estresse.

Na íntergra:

3 comentários:

Paulo Taveira disse...

20 h é a solução!

HSaraivaXavier disse...

Para mim, qualquer carga horária deve levar em consideração o intenso desgaste cargo que é cumulativo diferentemente do que as antas pensam. Qualquer pessoa que faz perícias sabe que a partir da 12a o nível de concentração, memória, lógica enfim da cognição caia a cada minuto e claro a incidência de erros grosseiros. Era preciso um trabalho a fim de se comprovar que o estresse acumulado mais de 4 horas é incompatível com o atendimento conflituoso como perícia médica. 4 horas de atendimento depois intervalo e qualquer coisa que não seja atender a público. As atividades estressantes como policiais e bombeiros trabalham com folgas largas para combater as situações de alto nível de atenção. O resultado é puro adoecimento. Na APS em que trabalho há 1 ano dos 6 peritos estavam 5 afastados por doença. Obviamente que tudo isso é repassado de alguma forma ao segurado. É isso que os (as) antas não entendem. O perito menos pressionado erra menos, atende melhor, cuida melhor e tem mais compromisso. A Pressão infernal só faz perpetuar o ciclo. Até os animais na sombra e privados de estresse produzem mais.

Snowden disse...

20 horas? Vai trabalhar nas docas vê se vc aquenta?!.. O q n pode é perpetuar o nível de estresse! 20 ou 40, o a importa no fim é o ambiente de trabalho!