domingo, 5 de dezembro de 2010

Perito Médico - O Cérebro Escravizado

O servidor Perito Médico do INSS é o cérebro escravizado. É o talento amarrado na porta da ignorância. Como se sua presença fosse tolerada apenas para fazer algo que infelizmente outros não conseguem ou a lei não lhes permita -  pelo menos ainda. Como se existisse apenas para realizar o determinado pelos seus senhores do Seguro Social. Como se sequer fosse servidor da previdência social - aliás a ANASP (Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social) já conta com poucos e raros Peritos Médicos.  Como se fosse um "Faça e Fuja rápido". O Cérebro que não ocupa cargos de gerência executivas e superintendências ainda que não exista qualquer impedimento legal. Não recebe cursos de aperfeiçoamento tampouco participa do quadro "Eu servidor!". Não é ouvido para formulação de diretrizes e metas. É "suportado" internamente como um "mal necessário". Seria fácil entender esta política se ele representasse um percentil mínimo de atribuições e responsabilidades no MPAS - mas conta com 65% de toda procura -, ou se ele fosse comprovadamente incompetente ou apresentasse limitações de aprendizado e escolaridade - mas são pessoas com inteligencia acima da média. O servidor Perito Médico é o cérebro escravizado.

Será que a manutenção de um Ministro "da casa" será boa para os Peritos Médicos Previdenciários do Mesmo modo que para os administrativos? Será que a visão de um político experiente externo não lhe seria menos danosa que o Continuísmo NeoFordista?

Um comentário:

The Wonder of Nature disse...

Me perdoem, mas não concordo com vocês. Ninguém é escravizado, pelo contrário, tem toda a liberdade de abandonar ou não entrar neste tipo de trabalho quando quiser.

Sou médico e jamais, mesmo precisando, admiti ser usado pelo governo da forma que vocês dizem que são.

Se os médicos tomassem vergonha na cara e só trabalhassem mediante remuneração adequada, e com condições adequadas, não haveria nenhum tipo de "escravidão". Mas os médicos via de regra, visam mais o que vão ganhar do que o que sofrer.

Então que sejam explorados.