quinta-feira, 5 de junho de 2014

CONGRESSO REGULAMENTA O "PERSONAL MEDICINE DEALER"

Hoje 05.06.2014 haverá solenidade na Confederação Brasileira dos Balconistas de Farmácia (CBBF) que comemora a aprovação no Congresso Nacional do Projeto de lei 3457 de 2013 do Deputado Chico Boi (PKY) e emite resolução que permite aos profissionais balconistas inscritos desenvolverem a atividade regulamentada de “Personal Medicine Dealer” ou “Acompanhante de Compras de Farmácia”. Esta tem como objetivo a orientação e a fiscalização das receitas médicas dos consultórios até a compra do produto nas drogarias brasileiras. “É um passo largo na luta social contra as forças neoliberais da indústria capitalista farmacêutica que centraliza toda a condução do processo de saúde na figura do médico” disse o Presidente da CBBF José Inocêncio Sabinada.

Segundo Sabinada, a Organização Pan-americana Universal de Medicamentos (OPUM) tem alertado sobre a elevação crescente de prescrições médicas desnecessárias no Brasil. De acordo como a OPUM, Médicos Brasileiros prescreveriam sugestionados com os interesses dos grandes laboratórios e para a sua própria comodidade. Por exemplo, haveria tratamentos que deveriam durar 26,5 dias, mas o médico faz questão de receitar um que dure 30 apenas para ganhar outra consulta e não mais um “retorno”. Também há casos em que um profissional recebe mais de 254 canetas num único ano de um laboratório. É um sistema falido que não respeita as individualidades do ser humano dono do seu próprio corpo. Isso precisa acabar.

“A ideia do Personal Medicine Dealer surgir inicialmente no ilha de Java do sul para ajudar na tradução de receitas indígenas, mas vem tomando conta do mundo inteiro pelos excelentes resultados. Descobrimos através de nossos estudos de campo que havia uma Violência Farmacêutica promovida principalmente pelos médicos no Brasil. O povo estaria sendo praticamente forçado a tomar remédios desnecessários. Precisamos mudar a realidade. O Profissional Atendente de Farmácia inscrito e regulamentado no CBBF tem a formação adequada para melhorar este processo, inclusive com um curso de 240 horas direcionadas para a humanização e a autonomia do paciente. Além de aulas sobre filosofia clínica e psicofarmacologia holística” disse o Assessor do recém-criado Ministério da Humanização Brasileira, Orestes do Rego Souto. 

Questionado sobre a capacidade técnica desobedecer e contrariar orientações médicas, o assessor respondeu que “as Doulas, por exemplo, possuem um curso de apenas 30 horas e são capazes de orientar parto e indicar o melhor momento para procurar um médico para operar. É tudo uma evolução da sociedade”. Pela sua percepção de Souto, o paciente é quem teria a liberdade de decidir sobre o seu próprio corpo. Sobre o que vai tomar, quando, onde e como. As pessoas se sentiriam mais seguradas ao lado de alguém sua confiança para retirar algumas dúvidas e apontar erros prescricionais. Outro dia uma criança morreu porque a mãe deu uma medicação errada comprada na farmácia, tenho certeza que se ela tivesse um Personal Medicine Dealer nada disso teria acontecido.

Com a anunciada invasão de paraguaios, bolivianos, cubanos e russos, além de milhares de vagas em novas faculdades médicas sem estrutura, tenho certeza de que esta será a profissão do futuro. Sobre os protestos médicos Souto relatou que são expressões legítimas da democracia, mas que as pessoas não podem continuar a ser vítimas de Violência Farmacêutica. “Os Médicos protestam contra tudo o que vai de encontro aos seus interesses financeiros. A Elite é assim mesmo”. 

FAKENEWS - A NOTÍCIA QUE PODERIA TER SIDO

2 comentários:

sergiotorrino disse...

A má prática médica já tem órgão próprio para seu julgamento. Leigos e profissionais sem a devida formação ,ainda que com formação medíocre, não terão nunca capacidade de julgar condutas e até poderão responder em juizo por qualquer atitude deletéria a respeito.Estes processos de achacamento são típicos de Estados com baixo nível intelectual e de formação de mão de obra em saúde ,muito comuns na Asia e América Latina.

sergiotorrino disse...

A má prática médica já tem órgão próprio para seu julgamento. Leigos e profissionais sem a devida formação ,ainda que com formação medíocre, não terão nunca capacidade de julgar condutas e até poderão responder em juizo por qualquer atitude deletéria a respeito.Estes processos de achacamento são típicos de Estados com baixo nível intelectual e de formação de mão de obra em saúde ,muito comuns na Asia e América Latina.