segunda-feira, 25 de abril de 2011

EPTV - Auxílio Doença sustenta clinicas de Reabilitação de Dependentes Quimicos

Dependentes tem dificuldade para conseguir auxílio do INSS
Usuários devem entrar com ação na justiça para tentar o benefício

25/04/2011 - 19:49
Dependentes químicos de Ribeirão Preto tem encontrado dificuldade para se tratar. Isso porque a Previdência Social não está liberando o auxílio-doença. Sem o benefício, eles não conseguem pagar as mensalidades de clínicas de reabilitação.
Uma clínica da cidade deixou de atender cerca de 20 pacientes por eles não terem conseguido o auxílio do INSS. O gerente da Previdência em Ribeirão Preto Rui Brunini, disse que esse tipo de auxílio da instituição é concedido pela incapacidade de trabalhar e não pela doença.
Caso isto aconteça, o dependente, ou a família, devem entrar com uma ação judicial para reverter o quadro.

http://eptv.globo.com/ribeiraopreto/noticias/NOT,2,2,346222,Dependentes+tem+dificuldade+para+conseguir+auxilio+do+INSS.aspx 

7 comentários:

Unknown disse...

Se um dependente quimico em reabiliatação não estiver incapaz para o trabalho... mostra que estamos muito despreparados para fazer a perícia.

HSaraivaXavier disse...

Sua concepção não anula o enunciado. Independentemente de capacidade de dependentes ou não, as clinicas são alimentadas pelo auxilio doença. Por aqui ficam com senha e cartão do dependente. Eu costumo afastar todos os dependentes quimicos mesmo por prazos superiores a OI203. Para mim, o difícil é a famosa "recaída". Concordo que é o tema precisa ser aprofundado. Daria uma excelente mesa redonda no congresso.

Francisco Cardoso disse...

Inúmeros dependentes químicos não só estão APTOS ao trabalho como nesse momento devem estar sendo vistos por milhões de pessoas em suas TVs... Mais uma prova de que o conhecimento "leigo" sobre incapacidade é um embuste e ainda bem que existem peritos que sabem separar o joio do trigo em matéria de incapacidade laborativa... O sr. "rampe", além de preconceituoso, por taxar todo dependente de incapaz, é um completo IGNORANTE em matéria médica pericial.

Pedro disse...

como um dependente quimico em ''tratamento'' pode estar apto ao trabalho se o mesmo encontra internado durante todo o dia ou até mesmo por permanecia dia?
vai sair da clinica e ir ao trabalho?

Francisco Cardoso disse...

Pedro, a clinica de que falas é um hospital, com médico e tratamento farmacológico ou é uma comunidade terapêutica com reza e lição de moral? Se for tratamento médico, concordo. Se for conversão religiosa, isso foi opção da pessoa, como um spa pra perder peso, opção nao é incapacidade, tratamento médico é.

Unknown disse...

Ver comentários como o do senhor Francisco é triste. Se há alguém ignorante aqui é este homem. Toda ajuda para combater o vício da droga é benvinda. Estamos perdendo essa luta e cada vez mais a dependência se alastra. Negar um laudo a um dependente é imoral e mostra a falta de consciência e desconhecimente por parte deste senhor. Convido este inepto a ir a alguma clínica, se inteirar melhor, conversar com os dependentes. irá realmente encontrar pessoas bonitas, saudáveis...por fora. Por dentro, são ocmo zumbis que se arrastam atras das drogas quando estão na fissura. São pessoas que necessitam do apoio e de mãos que se estendam para ajudar os dependentes, coisa que este senhor, alicerçado na sua prepotência, ignora isso. Da próxima vez que negar um laudo assim, pense melhor senhor Francisco, afinal como disse, as drogas estão ganhando cada vez mais terreno e amanhã poderá estar batendo na porta de um familiar seu. E aí? Negaria um direito liquido e certo a um ente querido que necessita disso? O Estado tem por obrigação cuidar e zelar por essas pessoas doentes e cabe aos senhores liberar esses laudos e fazer com que a máquina estatal, podre e corrupta, faça o certo com o dinheiro público - cuidar de quem precisa.
Manoel Magueta

Francisco Cardoso disse...

Ainda bem que temos a perícia médica para preservar o direito do cidadão e impedir que o INSS vire sustentáculo de pseudo-clínicas religiosas e de pastores de má índole.