sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

REPERCUSSÃO SOCIAL DAS DECISÕES PERICIAIS

3 comentários:

Renato Pontilis disse...

Isto e uma vergonha senhores peritos parem e pensem se fosse um dos seus familiares você agiria de que forma pessoa passando por necessidade não esqueça que a justiça de Deus um dia vem e a gente recebe o que doamos para O medico assistente vê o problema de saúde do paciente
O Perito o bolso do governo se liberar muito beneficio sobra pouca para a corrupção
Outras pessoas senhor presidente do INSS ate quando vai isso

HSaraivaXavier disse...

Bem, há se observar claramente a questão do desamparo social do entrevistado principal. Vejam que há várias questões alheias à avaliação técnica médica. Estas inclusive parecem ser extremamente contundentes como a idade avançada do segurado, as patologias do envelhecimento, o isolamento social e abandono da família e a falta de um programa eficiente do governo de assistencia social. Mais uma vez existe a grande confusão entre previdência e assistencia social.

É preciso ter cuidado antes de julgar o perito envolvido uma vez que há mais de 15 anos foi feita a última avaliação. Segurado bem mais jovem e patologias bem menos agravadas.

Objetivamente, dispensando os aspectos sociais, não há dificuldade para se entender que o portador de visão monocular (sim todos os dias eles tem alta de benefícios ou de reabilitações) e o sequelado de cirurgia abdmoninal para ulcera peptica não são incapazes para várias atividades que garantam a subsistência e inclusive a do segurado em questão.

É preciso também salientar que existem multiplas falhas, porém, há uma legislação específica sobre o benefício para o idoso desassistido com idade acima de 65 anos. A Sociedade carece também de programa de amparo de idosos e claro, de cobertura do SUS completa para estes, inclusive com fornecimento da sua medicação.

Vandeilton disse...

Engraçado ... um MÉDICO PERITO do INSS, um MÉDICO PERITO do judiciário e o próprio JUIZ atestam que o segurado não está incapacitado para o trabalho.

Aí uma repórter diz que "ele não tem condições para trabalhar" (amparada só no olhômetro e achismo), e pronto: todo o trabalho de dois peritos médicos e de um juiz de direito já não valem nada.