terça-feira, 1 de março de 2011

Mulher poe fogo em si mesma no inss‏

Uma mulher, segurada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) colocou fogo no próprio corpo dentro do consultório de perícia médica daquele órgão na cidade de Itaperuna, Noroeste do estado do Rio de Janeiro. O fato ocorreu nesta terça-feira (01/03) e a mulher foi socorrida em estado grave no Hospital São José do Avaí, naquele município onde se encontra internada.

Segundo informações, a mulher estava mais uma vez sendo periciada em busca de benefício por doença e na oportunidade era atendida pelo médico Quintino do Nascimento Cavichini, que no momento da consulta foi surpreendido quando digitava o laudo e não viu quando a beneficiária tirou o frasco de álcool de dentro da bolsa, derramou sobre o próprio corpo e em seguida ateou fogo.

Os segurados que estavam do lado de fora do consultório, puderam ouvir o barulho da explosão causado pelo álcool em combustão no corpo da jovem senhora e assustados viram o médico desesperado abrir a porta gritando por socorro.

A mulher foi conduzida para o Hospital São José do Avaí onde está em estado grave com queimaduras em várias partes do corpo e o fato foi registrado na 143ª. DP em Itaperuna onde estará sendo investigado.

7 comentários:

Adriano Battista disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vandeilton disse...

Vejo a coisa com um olhar mais politizado.
O fato revela desespero, revolta, desconhecimento e vingança.
1)Desespero por se tratar de suicídio (e não homicídio, já que a segurada teve tempo e oportunidade para realizá-lo, se quisesse);
2)Revolta: por se tratar claramente de um ato de protesto, pois não é comum um suicida deflagrar o ato final na presença de um médico, já que isto colocaria em risco o sucesso de sua tentativa;
3) vingança: certamente a segurada saberia que a população também se revoltaria contra os peritos, concretizando a vingança por ela, nem que seja na forma de simples insultos anônimos;
4) desconhecimento: alguém que se revolta por não receber um benefício em dinheiro, a ponto de cometer o suicídio, é porque está com graves problemas financeiros. Problemas estes que, se não existissem, não teria ocorrido o final infeliz. A causa do suicídio foi de fundo financeiro, e não médico-pericial. Ora, na mente da segurada, ela estava convencida que o culpado por seus problemas financeiros era o perito. Aí está o desconhecimento. A perícia médica não é culpada pela pobreza de ninguém. A causa da pobreza é multifatorial, mas duvido que os resultados de uma perícia médica se incluam nelas.
De novo, somos apontados de forma dramática como culpados, por algo que não temos nada a ver.

Elson Romeu Farias disse...

agora aguardemos a pericia hospitalar!!

Mohamad Abbas disse...

Que Deus ilumine essa pobre mulher, que a dê conforto e amenize sua dor nesse momento tão difícil.

Mohamad Abbas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adriano Battista disse...

Que minhas palavras não sejam interpretadas distorcidamente, não sendo precipitadamente taxadas de cruéis, mas convenhamos: a que ponto chega a "obstinação" de muitos requerentes por um benefício previdenciário! Atear fogo ao próprio corpo... Infelizmente, de uma forma extremamente absurda, dolorosa e irracional, a requerente agora conseguirá o que tanto queria: receber um benefício previdenciário!
Lastimável...
Onde isso tudo vai parar?
Que tristeza!

Unknown disse...

Obstinação?! Que é isso!
Uma pessoa que põe fogo em sí própria, quando nada, é doente mental.
Se esta senhora fosse uma malfeitora, teria ateado fogo no médico.
è lastimável, vergonhoso e repugnante a maneira comoos segurados são tratados.
Os peritos médicos do INSS em vez do juramento de Hipocrates, sacramentaram a palavra dos hipócritas.