domingo, 11 de março de 2012

NOTÍCIAS G1 - Sobe 30% o número de atestados médicos em Ribeirão Preto

10/03/2012 15h09 - Atualizado em 10/03/2012 15h10

Alta emissão de atestados médicos preocupa empresários de Ribeirão
Substituições por temporários não compensam, segundo diretor da Acirp.
Estilo de vida contribui para maior número de afastamentos, diz especialista

Empresários de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, reclamam dos prejuízos resultantes do aumento no número de afastamentos de funcionários. De acordo com estatísticas do Ministério do Trabalho, a emissão de atestados médicos cresceu cerca de 30% em 2011.

Segundo o diretor da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), Eder Mialich, com a saída dos efetivos, que é permitida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), a produção cai e as eventuais substituições com temporários não compensam a ausência. “Aquela pessoa faltou, você não pode colocar outra porque senão ela vai estender o horário que teria que trabalhar. Muitas vezes não se consegue contratar um temporário para uma semana, quinze dias. Isso é muito ruim para as empresas”, disse.

Para o delegado do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), Geraldo Duarte, estresse, alimentação desregrada e o atual estilo de vida contribuem para a alta nos afastamentos. “Isso varia pelo menos de dez em dez anos. A carga de estresse hoje é muito maior. Temos uma situação que predispõe uma sociedade mais doente”, afirmou.

Atestado médico

Para obter o afastamento da empresa, o funcionário deve estar atento às informações contidas no atestado médico. Data do atendimento, período de ausência recomendado pelo médico, nome completo do profissional de saúde e registro no Conselho Regional de Medicina, além do número na Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde, devem constar no documento a ser apresentado para a empresa.
“Ele (paciente) tem esse direito, mas a empresa tem o direito de pedir que ele decline a doença através do código internacional da doença”, afirmou a gerente regional do Ministério do Trabalho, Maria Helena de Vergueiro.

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