terça-feira, 27 de setembro de 2011

DIÁRIO DO GRANDE ABC

Terça-feira, 27 de setembro de 2011 7:03


Trabalhador sofre com burocracia do INSS


Sindicato vai estudar dificuldade para afastamentos

[...]A Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT São Paulo, como resposta às reclamações crescentes dos trabalhadores, estuda pesquisar os casos parecidos ao de José Luiz da Silva, da gráfica de Mauá, para destrinchar como anda, entre os 250 mil funcionários da base estadual, a situação dos que não acham saída junto ao INSS.

Está prevista para outubro a segunda rodada de discussões entre representantes da FEM-CUT/SP e da Previdência. O objetivo é esclarecer como melhorar o modelo de avaliação das perícias médicas, que está previsto para entrar em vigor em 2012.

Pelo menos foi o que prometeram a diretora de saúde do trabalhador e das perícias médicas do INSS, Filomena Gomes Bastos, e o diretor de saúde ocupacional da Previdência, Remigio Todeschini, no primeiro encontro com os metalúrgicos, no fim de agosto, sobre a alta programada. Esta analisa a doença do trabalhador como comum, e não como resultado do trabalho - gerando transtornos aos trabalhadores que precisam ficar em casa, segurados com benefícios. "Isso acontece também no Grande ABC", diz a federação.

Na reformulação, os peritos irão visitar o local de trabalho, atestando os motivos pelos quais o afastamento é necessário. A partir do laudo detalhado do estado laboral do funcionário, poderá diminuir o problema ao trabalhador. Fato que gera jogo de empurra entre trabalhadores e previdência. "Não se consegue nem a aposentadoria, tampouco o afastamento", diz a advogada Dulce Orlando Costa.

O secretário-geral de saúde do trabalhador e meio ambiente da FEM, Nilson Coutinho, acrescenta outro problema: empresas dizem que muitas vezes remanejar o funcionário é impossível - o que é comum quando recebem alta do INSS.

Sem condições de continuar na mesma atividade, o funcionário acaba na rua, demitido por abandono de trabalho.

Na íntegra:

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