segunda-feira, 9 de abril de 2012

EXEMPLO DE SUPERAÇÃO NO INSS

4 comentários:

HSaraivaXavier disse...

Serve de lição para vários deficientes e principalmente os visuais. Alguns destes espalhados inclusive pela internet. Alguns tiveram várias oportunidades, condições financeiras, estrutura familiar, inclusive moram em mansões de áreas nobres, mas optaram por ser aposentados por invalidez.
Realmente alguns pais não conseguem passar os valores reais e criam filhos despreparados e insegurdos. Vejam o trabalho brilhante do Pai da Rita que mesmo com todas as adversidades tornou sua filha uma profissional de nível superior e exemplo de cidadã.

Eduardo Henrique Almeida disse...

O que o tabelão indicaria para a Maria Rita, aposentadoria com acréscimo de 25%?
É mais um dos exemplos de que a incapacidade é um valor que o perito deve valorar caso a caso. Maria Rita não é paradigma para ninguém. Ela é capaz; outros cegos não são. Sempre será assim.
Como lembrou o Héltron, uma boa educação contribui para que os indivíduos não se sintam bem "encostados" nos demais quando poderiam estar trabalhando, sendo úteis e contribuindo com a coletividade.

Francisco Cardoso disse...

Exato. Algumas doenças tornam mais prováveis o diagnóstico de incapacidade, mas quem de fato deve decidir onde existe a incapacidade e onde não existe é quem é preparado para isso, o perito. Algumas pessoas, por dons naturais, boa formação educacional e de caráter, mesmo com graves doenças sequer procuram algum tipo de "encosto", apenas quando realmente não conseguem mais trabalhar. Já outras chegam a aumentar ou até mesmo inventar uma incapacidade, como fartamente documentado aqui. Como diferenciar? Somente o perito, jamais uma tabela fará o trabalho do perito. Sorry, INSS.

HSaraivaXavier disse...

Sim, a incapacidade é mesmo muito relativa. Observe que Sra. Rita teria todos os critérios técnicos e legais para estar aposentada por invalidez, como vários outros mas teimou, lutou e venceu.
Num país em que trabalhar já é uma ofensa e ser chamado a atenção uma humilhação. Quem opta por trabalhar sob tais limitações realmente tem tanto nobreza de espírito que seria digno de todas as honras da sociedade brasileira.

Penso que realmente o fator financeiro e social interferem.
Exatamente por isso os tais são levados em conta quando na concessão dos benefícios assistenciais.

A família quando estimula e abraça um portador de necessidade especiais é muito diferente - ainda mais quando tem condições financeiras. Infelizmente muitos pais não conseguem fazer os seus se desafiarem e literalmente optam pelo coitadismo e vitimismo.