quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Será que o Garibaldi sabe do "Amor e Consideração" que os Servidores da Previdência Social têm pelo Gabas?

"Como é do conhecimento de todos, Carlos Eduardo Gabas continuará no Ministério da Previdência. Agora retorna ao seu antigo cargo de secretário executivo. Com certeza o Sr. Carlos Gabas dará continuidade a política dos últimos oito anos do Partido dos Trabalhadores, ou seja, retirada de direitos dos trabalhadores, assim como fez com a criação da alta programada dos segurados, aumento da jornada de trabalho de 30 para 40 horas para os servidores do INSS, avaliação de desempenho e gratificação de produtividade que, além de serem utilizadas como forma de assédio moral pelas chefias, trouxe grandes prejuízos às remunerações dos servidores ativos e, principalmente, aposentados. Como já anunciado anteriormente pelo ex-ministro Gabas e a presidente Dilma Rousseff, novas reformas deverão ser realizadas nos regimes de Previdência, com mudanças nas regras de aposentadorias, tanto para os servidores públicos como para os trabalhadores da iniciativa privada, penalizando e retirando ainda mais direitos históricos conquistados com muita luta pelo nosso povo.

Lamentavelmente a permanência do ex-ministro, agora novamente no cargo de secretário executivo do Ministério da Previdência, não é boa para a categoria. Apesar de seu “grande conhecimento em gestão pública eficiente”, como vem sendo propagandeado pela mídia, o que vimos durante a sua atuação como secretário executivo do INSS foi uma política contrária aos interesses dos trabalhadores, reprimindo duramente o movimento grevista dos servidores, fazendo intervenções junto ao poder judiciário para criminalizar os movimentos sindicais e dando seu total apoio às entidades governistas e pelegas que respaldam essas políticas em troca de cargos e favores palacianos.

Como ministro da Previdência, quando teve a oportunidade de melhorar o atendimento, os benefícios e a qualidade dos serviços prestados pelo INSS por meio da melhora da qualidade de vida e valorização dos servidores, o que houve foi um total descaso pela categoria com reuniões e promessas em Grupos de Trabalho que nunca obtiveram resultados práticos, como o dos exames médicos periódicos, aprovados pelo Ministério do Planejamento, extenuantemente debatidos em GTs, e que não resultaram em nada.

Continuaremos exigindo que agora como secretário cumpra suas promessas no sentido de solucionar os problemas dos servidores do INSS, como a retomada da jornada de 30 horas, fim do assédio moral, fim da avaliação produtivista e contratação de servidores por concurso público[...}"

FONTE: SINSPREV

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