sexta-feira, 5 de setembro de 2014

DE NOVO DR. SÉRGIO CARNEIRO: COMO O NOVO MODELO VAI IMPEDIR ISSO? DRA. MARIA MAENO, ALÔ??

Reparem a cara de pau do demitido, sindicalista da CUT (PT), dando a entender que "também foi enganado pelo médico" ao levar atestado falso para a empresa. Como assim?? Ele não leu o atestado que entregou? Se não estava doente porque pediu um atestado e o levou à empresa??

Se um sindicalista da CUT, líder de greve, petista, faz isso com atestados médicos, imagina toda uma população desmepregada e desesperada por dinheiro, em agências do INSS sem segurança e sem checagem de veracidade de documentos?

Dr. Sérgio Carneiro, como combater isso? Qual o estudo de impacto de fraudes de atestados médicos na homologação do seu modelo?

Um raio cai duas vezes no mesmo lugar? Se for no quesito atestado falso, pode cair milhares de vezes no mesmo lugar, todos os dias.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/09/lider-da-greve-dos-rodoviarios-de-porto-alegre-e-demitido-da-carris.html

05/09/2014 17h54 - Atualizado em 05/09/2014 17h58 

Líder da greve dos rodoviários de Porto Alegre é demitido da Carris

Empresa diz que Alceu Weber apresentou atestado médico falsificado. 
Motorista diz que dispensa por justa causa foi irregular e fala em ato político.



Um dos líderes da greve dos rodoviários realizada em Porto Alegre no início do ano, o delegado sindical Alceu Weber foi demitido nesta sexta-feira (5) da Companhia Carris Porto-Alegrense. A empresa pública de transporte diz que a demissão ocorreu por justa causa.
Segundo o diretor administrativo e procurador da Carris, Pedro Osório Rosa Lima, Weber foi demitido por improbidade porque apresentou um atestado médico falso que o dispensava do trabalho por cinco dias em maio desse ano. O médico cuja assinatura consta no documento disse à empresa que nunca atendeu o motorista de ônibus.
“Nós temos cerca de 80 faltas ao serviço por dia na Carris. Normalmente, são justificadas, então a empresa sistematicamente verifica esses atestados. Constatamos irregularidades e contatamos o médico, que declarou que não nunca assinou o atestado, não atendeu o paciente e também não pertence à rede municipal de saúde, como consta no atestado em questão”, afirmou o procurador.
Ainda segundo Pedro Lima, outros dois funcionários da empresa foram dispensados pelo mesmo motivo, em março e abril desse ano. O procurador da Carris disse ainda que a empresa vai apresentar o caso para a 15ª Delegacia de Polícia para que um possível crime de falsificação de documento seja investigado.    
O sindicalista contesta a demissão, comunicada nesta manhã. Alceu Weber disse que não poderia ser demitido por justa causa, pois estava cedido para a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do dia 1º ao dia 10. Sobre o suposto atestado falso, disse que “foi tão vítima quanto a empresa” e considera a demissão um ato político.
“Existe regras para que as coisas aconteçam, e a empresa ultrapassou todas elas. Por eu ter mais de 10 anos de empresa, deveria sofrer um processo de sindicância e ser ouvido, com possibilidade de me defender. Eles dizem que a assinatura do médico não condiz, então nesse caso sou tão vítima quanto a empresa. Não tenho dúvidas de que é uma tentativa de desmobilizar a base, sabendo que temos a adesão da base”, afirmou o sindicalista, que trabalhava na Carris há 17 anos.
Membro do comitê de negociação durante a greve dos rodoviários da capital gaúcha, que durou 15 dias em fevereiro desse ano, Alceu Weber seria candidato a presidente do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre nas eleições de novembro. Ele diz que vai procurar a Prefeitura de Porto Alegre para tentar uma conciliação, mas não descarta recorrer à Justiça.

2 comentários:

MAURICIO disse...

Por isso a CUT se interessa tanto pela perícia do INSS.
O lobo cuidando das ovelhas ...

Rodrigo Santiago disse...

É por isto que o projeto-piloto do novo modelo (que já envelheceu pra se aposentar) só ficou no projeto mesmo.Devem ter constatado que o buraco é mais embaixo e ficaram caladinhos, parando de fazer distribuição de renda acriteriosa com o dinheiro do contribuinte honesto.