quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Qual é o Representante dos Peritos?

E finalmente é oficial. Foi publicada a criação do Grupo de Trabalho mais esperado ano. O surgido para desenvolver o novo modelo de auxílio doença sem perícia médica proposto pelo INSS através PORTARIA CONJUNTA MPS/INSS/DATAPREV Nº 454, DE 1º DE AGOSTO DE 2011 - DOU DE 02/08/2011. E saiu como um joguinho de quebra-cabeça chamado: "Quem representa o interesse dos médicos?" Os peritos médicos estão até agora tentando procurar os seus representantes entre os anunciados. Uns garantem que só pode ter havido troca de nomes, outros que teria sim havido erros de digitação. Já alguns entendem que os principais agentes do projeto - Peritos do INSS - não estão sendo representados em absolutamente nada. Encontre se puder.

7 comentários:

Anônimo disse...

Ninguém...

A vida associativa oficial morreu definitivamente em 29/03/2011.

Esta ANMP que aí está é um simulacro de uma associação que um dia foi combativa e real.

Hoje, estamos à mercê do INSS.

ANMP - RIP 2011

H disse...
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H disse...

Se estamos à mercê, a culpa é dos peritos. Se deixar representar tão mal dá nisso. Além do mais, caímos como patinhos (tínhamos o presidente de classe mais grosso, antipático e mal visto da história do serviço público). Os sindicatos e usuários mal intencionados fizeram nossa caveira aproveitando-se da amostragem de peritos ruins e mal preparados. Tudo perfeito para justificar o fim da carreira. Junte-se a isso o controle de gastos e a necessidade de atendimento rápido, acaba-se de justificar a nova privatização da perícia. Não sei se a lista foi atualizada, mas vi dois nomes da ANMP lá, para o GT. Torço para que eles nos representem. Torço para se façam ouvir, mesmo que ninguém tenha ouvidos para eles. Desejo-lhes boa sorte.
A carreira vai acabar. Pelo menos na prática. É isso que a sociedade, hoje, quer. Talvez renasça, mas antes vai morrer mesmo. Particularmente acredito que esse novo modelo tem tudo para dar errado. Médico assistente não vai se indispor com seu paciente. Seria demais pedir isso. E quem vai provar que o paciente não precisava de pelo menos uns 30 dias para "melhorar do estresse do trabalho e da vida moderna"? Até eu preciso...

Anônimo disse...

Concordo, da forma como está a perícia previdenciária morrerá e é muito bom que isto aconteça de fato.

Este modelo esgotou-se e foi esgotado pela corporação cutista-petista e seus lobbies antiperícia.

Tenha a certeza de que como está a perícia previdenciária, moribunda e sem representatividade, morrerá em breve.

Snowden disse...

Pra que esquentar?
- Com a vida moderna, o estresse e a depressão tornaram-se corriqueiros na vida de todos. Então o trabalhador após os 36 meses de contribuição, se afastará do seu laboro para um descanso remunerado, por até 120 dias, para repor as energias e recomeçar o ciclo de labuta.
- Estamos no Brasil, o "jeitinho" sempre existiu, desde o império. Será que o médico irá se indispor contra seu paciente? Óbvio que não. Na época do terceirizado, já tivemos uma amostra disto, onde em aproximadamente 24 meses, o número de segurados em benefício de auxílio-doença tivera um aumento de cerca de 100% e não será diferente desta vez.
- Mas lá na frente, quando o "buraco" estiver grande, será novamente necessário os gestores se fazerem dos trabalhos dos peritos da casa e será nesta hora, a hora da barganha.
- Vamos ter paciência! "Se o seu inimigo tem uma estratégia errada, deixe-o seguir em frente". Não há necessidade de desgaste nem de confrontos, vamos deixar o barco nos levar, vamos apenas sentindo o balanço das ondas, apreciando a paisagem, o vento e o sol...

Sandro disse...
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Sandro disse...

O senhores podem fazer a gentileza de esclarecer que "mercê" é esse que os senhores estão submetidos?

Todas as ferramentas que os senhores necessitam para desempenhar vossas funções, creio eu, que já tenham adquirido nos anos acadêmicos que passaram.

No tocante ao assunto, e o que seria o restante importante, é que o assunto trata de uma POLÍTICA a ser estudada, não lhes cabendo nenhuma gerência, caso contrário seria uma ingerência de técnicos que deveriam, exclusivamente, limitar-se a desempenhar seus papéis/funções determinadas por aqueles que receberam do povo o PODER para gerir essa política.

Creio que os Srs. fazem certa consfusão quanto as seus papéis/ funçõs enquanto "atores sociais". Talvez quando se limitarem a desempenhar suas funções como técnicos que são, talvez, consigam ser um pouco mais felizes.

Muito sinceramente, creio que a classe de vocês deveriam unir forças e ações para reconquistar a confiança da sociedade e do judiciário. Isso sim, seria uma política pertinente a classe dos senhores. Notem a importância e a necessidade de ações óbivias e ululantes dessa questão.

Abraços.