domingo, 26 de julho de 2015

PERDEM-SE OS ANÉIS E OS DEDOS


Em videoconferência tocada ao clima fúnebre de enterro, a Presidente do INSS comunicou aos superintendentes e gerentes executivos que, ao contrário do que disse o Deputado Tiririca (PR-SP), pior do que está, fica.


Sem orçamento para suprir necessidades básicas e tendo que trabalhar com apenas 1/18 avos do orçamento anual previsto, o INSS foi informado pelo MPS que terá que realizar MAIS CORTES no orçamento.


Sem saber de onde vão cortar mais, uma vez que já cortaram em toda a carne e gordura, e sendo obrigados a agora ter que cortar no osso, os gestores do INSS entraram em clima de profundo desânimo e um ensurdecedor silêncio tomou conta da vídeo quando foi aberta a palavra aos gerenets locais.


Um ministro incompetente, condenado por falso testemunho e sem nenhum poder político, incapaz de blindar o INSS dos cortes orçamentários feitos pelo Governo Federal, que não possui nenhum diálogo com os servidores e está precisando da ajuda de amigos pelegos do sindicalismo para simular uma suposta abertura de conversas na atual greve dos administrativos. É essa a pessoa que deveria estar lutando contra o sufocamento da autarquia, mas ao contrário, a inanição previdenciária tem como causa direta a presença dele no Ministério da Previdência Social.

A área de benefícios programados (aposentadorias por idade, contribuição, etc) já está paralisada pois sofre impacto da greve e, aguardando-se os desdobramentos da MP 676, o INSS aproveitou para sobrestar os processos em andamento.

A área de benefícios não-programados (benefícios por incapacidade, salário-maternidade, etc) é a única ainda em operação. Todos os esforços atuais são no sentido de não colapsar de vez esse serviço. Conforme previmos anos atrás, o INSS caminha rapidamente para voltar a ser um INAMPS.

A situação é tão grave que no INSS, já foi o período de se perder os anéis para manter os dedos. Agora perdem-se os dedos para manter o braço.

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