segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

MINISTÉRIO DA SAÚDE RESPONDE AO BLOG SOBRE CAMPANHA "SUS SEM RACISMO" - A RESPOSTA PROVA QUE A CAMPANHA É ESPECULATIVA E FEITA APENAS POR MARQUETEIROS, NÃO HÁ NADA DE CIENTÍFICO.

Ministério da Saúde responde sobre campanha racista do SUS, mas a resposta foi pior ainda, prova que campanha é feita de orelhada sem nenhuma ciência ou técnica. Trata-se de mera empulhação para desviar o foco da corrupção e da incompetência governamental.

"Olá, moderador da página Perito.Med, agradecemos a participação e contribuições e esclarecemos que, em relação à mortalidade por anemia falciforme, mais prevalente em negros, este dado não é explicado pelo racismo no sistema de saúde. Devido a esse entendimento, a peça da campanha foi retirada do ar no dia 24/12.

Ainda assim, a maior incidência desta e outras doenças em negros reafirma a necessidade do fortalecimento de políticas específicas para essa população. Também queremos reforçar a importância da campanha, pois não podemos omitir a discriminação, cuja realidade histórica e social também reflete na saúde, como apontam indicadores de mortalidade e adoecimento. No campo institucional, objeto de nossa campanha, os dados mostram que a mulher negra recebe menos tempo de atendimento que as brancas; e elas também usufruem menos do direito de ter um acompanhante no parto.

Reconhecer a influência do racismo na qualidade do cuidado é essencial para o seu combate nos espaços de saúde. Estamos alertando para esta realidade de forma que as pessoas não se calem diante dela e possamos cuidar melhor de todos. Colabore conosco! #SUSsemRacismo"

Resposta do Blog: Caro Ministério, não é apenas este dado que está errado, não é apenas este dado que não é explicado pelo suposto racismo no sistema de saúde. Todas as suas campanhas possuem o mesmo erro, imputam a um suposto racismo dados diferenciados cujas variáveis de mudanças não foram isoladas.

No mínimo, no mínimo, deveria haver para cada dado um estudo controlado que mostrasse a diferença entre negros e brancos para um determinado objetivo mas que randomizasse idade, renda, escolaridade, consumo de álcool e drogas, número de filhos, gravidez indesejadas, idade da primeira gestação, acesso a saneamento básico, remédios, consultas médicas, internações, peso, alimentação, intervalo entre partos, presença de doenças crônicas, para ficar no básico.

Apenas assim, após todas essas variáveis controladas, é que poderíamos inferir que o fator "cor de pele" poderia ser um diferencial e mesmo assim teria que pesquisar se esse fator seria genético ou social, ai sim pensando em racismo.

O fato de vocês sequer terem tido o cuidado na questão da doença falciforme mostra que não há estudo nem médicos por trás dessa campanha racista: existem marqueteiros que sairam pegando dados de "diferenças" entre negros e brancos baseados em entrevistas ou pesquisas sem nenhum teor científico e saíram atribuindo a diferença a um "racismo". Ou seja, não há ciência nem medicina na campanha "SUS sem Racismo" e sim mera especulação racista de um governo que quer esconder seus fracassos e omissões criando divisões na população e falsos dados para justificar sua incompetência, simples assim. O post da doença falciforme desmoralizou vocês e acabou com a campanha.

2 comentários:

Rodrigo Santiago disse...

Analisem bem esta parte da resposta pra bovinos destes racistas à profissão médica: "No campo institucional, objeto de nossa campanha, os dados mostram que a mulher negra recebe menos tempo de atendimento que as brancas; e elas também usufruem menos do direito de ter um acompanhante no parto".

Pergunto-lhes: onde estão estes dados que mostram que a mulher negra recebe menos tempo de atendimento que as brancas ? Como e onde foram obtidos ? Divulguem-nos! Foram obtidos pelo governo ? Já havia um propósito antes de obtê-los ? Afinal, quem procura sempre acha, não ? Procuraram onde, como e por quem ? Vão catar coquinho.

Já passou da hora de acabar com este racismo/calúnia contra a classe médica

Eduardo Henrique Almeida disse...

Sou médico há 30 anos e jamais vi uma mulher negra ser tratada discrimativamente por nenhum colega. Mas minha experiência pessoal não poderia ser universalizada; isso não seria ciência. O método científico não aceita opiniões nem achismos, principalmente os préconcebidos. O MS afastou-se da ciência e as políticas públicas passaram a ser orientadas por preconceitos.