segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

"GET" OUT, SEGURADOS. O INSS DIGITAL NÃO FUNCIONA. GERENTE LIGADA AO MST IRÁ "CUIDAR" DOS PROCESSOS.

Este blog teve acesso a uma entrevista do Presidente do INSS, Renato Pavão, ao Estado de S.Paulo, onde ele afirma que a "busca por aposentadoria não deve ser antecipada" em virtude da proposta de Reforma da Previdência.

Diante da informação incompleta dada ao jornal, resolvemos passar uma "caneta da verdade" na manchete, para o leitor saber destrinchar a mensagem subliminar contida na frase do Presidente Renato. Veja abaixo:

Como ficou a manchete digital da matéria após o uso da "caneta da verdade" pelo blog.

O INSS Digital foi lançado sem prova de conceito, sem planejamento estratégico, e virou programa da autarquia onde centenas de milhões já foram despejados, sem que se tenha obtido nenhum tipo de resultado prático.

De concreto nessa ideia, só as lajes do Edifício Sede do INSS em Brasília. O INSS Digital já acumula 5 milhões de processos estocados, que estão sendo queimados "aos lotes" através de indeferimentos automáticos sem análise ou na base da tecla "Delete" mesmo.

Como todo projeto de documentação digital, o INSS deveria obedecer às diretrizes de segurança contidas na Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil e na Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, que dispõe sobre proteção de dados pessoais, ou seja, segurança de dados, processo eletrônico com assinatura digital, respeito aos princípios constitucionais e de tramitação de processos na administração pública e backup seguro de todos os dados.

Nada disso ocorre. O INSS Digital não tem assinatura digital, não respeita os princípios constitucionais que regem a tramitação de processos na administração pública e virou um buraco negro que suga todos os requerimentos, a eficiência da administração e a esperança do segurado que não vê nenhuma luz, pois o buraco negro também a sugou, e quando aparece uma luz no fim do túnel, é o trem do indeferimento chegando em alta velocidade.

Na ausência de processo digital, os gênios do INSS Digital (Saulo, Moisés e Ailton) inventaram um quebra-galho: colocaram o GET, um sistema interno de distribuição de tarefas, como se fosse o processo eletrônico do INSS Digital. O GET não é processo eletrônico nem tem assinatura digital ou encriptação, é apenas um distribuidor interno de tarefas e que funciona muito mal pois foi desenvolvido fora do seu conceito original.

Na prática, quando o cidadão faz um requerimento físico e o mesmo é digitalizado nas poderosas impressoras compradas a peso de ouro em algumas superintendências espalhadas pelo país, esse processo eletrônico simplesmente desaparece na nuvem negra e densa do INSS Digital.

O cidadão recebe um número de protocolo que é absolutamente inútil, pois não serve para rastrear absolutamente nada. Por isso talvez o Ailton da DIRAT viaje tanto de avião, para procurar os processos in loco nas nuvens.

Entenderam porque o Presidente Renato Pavão anunciou nos jornais para não procurarem o INSS? Será o caos, pois já são 5 milhões de processos represados e o número só cresce.

Porém quando se achava estar no fim do poço, Pavão puxou a tampa do porão: Vai nomear como Coordenadora-Geral de Planejamento Estratégico (CGPGE) do INSS a ex-coordenadora do Bolsa Família e de Relacionamento com o Movimento dos Sem-Terra dos Governos Lula e DIlma, Lorena Ferreira. 

Com isso, o MST voltará a ter voz dentro do INSS pela primeira vez após o impeachment de Dilma Rousseff e justamente na área estratégica da autarquia.

Ao botar o MST dentro de seu gabinete, o Presidente Renato Pavão mostra que nem tudo está perdido no INSS - Ainda há muito a se perder.

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