quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

APÓS TER BOQUINHA NEGADA, ELISETE PEDE APOSENTADORIA

Dramáticos os últimos momentos de Elisete Berchiol no INSS. Exonerada da cadeira de Presidente do INSS, onde fez a pior gestão da história, catastrófica para dizer o mínimo, Elisete, a popular "Infelisete", a ex-rainha da Torre de Santa Ifigênia, usou de todas as cartas que tinha para evitar ter que voltar para a APS.

Após longo período onde tirou todas as licenças possíveis e inimagináveis, Elisete foi vista procurando o atual Superintendente de São Paulo, José Carlos Oliveira, para pedir uma ajuda para ser alocada em algum lugar onde não tivesse que encontrar a "plebe" das APS, a famosa "boquinha".

Tendo o pedido negado pelo Superintendente, sem mais balas na agulha, Elisete deu entrada em seu pedido de aposentadoria dias atrás. Elisete será beneficiada das vantagens da greve que, como Presidente, fez de tudo para combater. Tudo bem, não são tantas vantagens assim, mas não deixa de ser irônico.

Triste fim da pior gestora do INSS dos últimos 15 anos. Por onde passou deixou discórdia, rancor, filas, incompetência gerencial e sequelas graves para a autarquia previdenciária. Sua gestão na presidência do INSS foi marcada por falência da gestão, explosão de filas, as duas maiores greves do INSS em 25 anos, choro, dor e ranger de dentes. Usou a auditoria e a corregedoria como guardas pretorianas de sua gestão, com uma legião de perseguidos pelo caminho.

Foi a principal linha auxiliar de apoio ao ex-comissário Gabas, a quem permaneceu fiel até mesmo no momento mais crítico: a exoneração de Brunca da DIRBEN. Elisete era amiga pessoal de Brunca e este sempre passava para ela, em tempo real, tudo o que era discutido na diretoria em Brasília. Gabas traiu Brunca e Elisete ficou ao lado do Marajá da Previdência.

Exonerada de ofício, sem direito a aviso prévio ou de ter o honroso "a pedido", o que mais causava pânico à Infelisete era a possibilidade de ter que voltar ao balcão, para atender B41. B42, requerimento de B88, Salário Maternidade, atendimento espontâneo, nas APS pútridas que ela deixou quando presidente. Tinha horror ao trabalho na ponta e medo de ser agredida.

A aposentadoria encerra de forma injusta a lamentável carreira desta servidora, que pelo conjunto da obra, deveria ter sido demitida a bem do serviço público. Vai tarde. A história a esquecerá. Estouremos os champagnes!!

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