terça-feira, 31 de outubro de 2017

INSS OU EMBRATUR? A SACANAGEM CONTINUA NO AR. AGORA TEMOS A DIRAT-TUR COM DIREITO A BOLSA DE MESTRADO.

No INSS, o exemplo vem de cima, a 11.000 pés de altura e voando a 900 km/h . Ao perceberem que o Presidente Gadelha fez do INSS uma nova Embratur, pois nunca poucos viajaram tanto nessa autarquia, os servidores da linha de baixo começaram a montar suas agências de viagens para poder acompanhar o ritmo aéreo frenético do gabinete presidencial, pois para acompanhar tantos pousos e decolagens, só mesmo com muitas diárias. 

Depois da DGP-Tur em Águas de Lindóia e da DIRBEN-Tur, recém denunciado neste blog, agora chegou a hora de conhecermos a DIRAT-Tur. A competição entre essas agências é enorme. Uma ofereceu networking, a outra pagava lua de mel. Para se diferenciar no mercado aéreo previdenciário, a DIRAT-Tur está oferecendo bolsas de mestrado.

Natália Gastal Behrensdorf , a simpática moça da foto acima, é Técnica do Seguro Social, da Gerência de Pelotas, onde entrou em 2013 por concurso e rapidamente foi alçada a Chefe do SOGP, de onde foi exonerada em 09 de agosto para assumir uma Coordenação DAS 3 junto à Presidência do INSS. As portarias estão abaixo. Interessante que a nomeação veio uma semana antes da exoneração, aparentemente a Gerente-Executiva de Pelotas não havia sido informada dos planos de Natália.



A Gerente-Executiva não deve ter gostado mesmo, pois além de ter que publicar uma portaria de exoneração com efeitos retroativos a uma semana, ainda teve que empenhar quase R$ 7 mil referentes à ajuda de custo de remoção da servidora para Brasília, conforme documento abaixo:

Natália é uma pessoa de visão, competência e sorte. Visão pois, quando ainda chefe de RH em Pelotas, se inscreveu para o mestrado profissional do IPEA, em Brasília.  Competência pois foi aprovada no concurso seletivo. E sorte pois imediatamente a essa importante conquista ela foi agraciada com uma remoção para Brasília, onde além de trabalhar ganhando DAS, conseguirá cursar o mestrado, afinal de contas ficaria difícil viajar todos os dias os 4.728 km (ida e volta)  que separam Pelotas da Capital Federal. Sem essa promoção, ela perderia o mestrado.

Natália, porém, escolheu o cargo errado. Dentro da Coordenação Geral de Planejamento Estratégico, ela ficou com muitas responsabilidades, talvez além do que ela estivesse preparada. Mesmo com todo apoio pessoal que recebeu do Chefe de Gabinete do Presidente, Alex Mansur, de quem também é vizinha de prédio, foi demais para ela. No dia 24 de outubro de 2017 ela foi exonerada, conforme a portaria abaixo:

Ao ser exonerada sem ser a pedido, ela ganhou o direito de receber novamente ajuda de custo para voltar a Pelotas, conforme o processo abaixo. São mais R$ 7 mil na conta da sortuda.


Nada mais justo, afinal de contas ela se mudou por conta da promoção e exonerada sem ser a pedido, a Lei permite isso. Mas, e o mestrado? Ela perdeu?

CLARO QUE NÃO, SEU BOBINHO.....

Natália recorreu à promoção da DIRAT-TUR COMBO MESTRADO PROFISSIONAL para garantir sua qualificação profissional. Ela está dentro dos 30 dias de trânsito para remoção a Pelotas, porém já adiantou seu retorno para 06/11/17, segunda-feira pós-feriado. Mas, no dia 08/11/17, apenas 2 dias depois, ela já volta para Brasília, dessa vez convocada pela DIRAT para trabalhar como "supervisora do INSS Digital" ao longo de todo o mês de novembro, conforme os documentos abaixo provam. As passagens, inclusive, já foram emitidas. 

Sim, isso mesmo: o INSS vai gastar duas passagens de avião para uma pessoa que foi exonerada há menos de uma semana e irá retornar apenas 2 dias depois da ida. Além disso, a emissão da passagem autoriza o processo de reembolso pelo retorno que não haverá.



Conforme consta na documentação, o pedido de convocação foi no dia seguinte a sua exoneração, cadastrado ontem e já aprovado, com passagem e tudo.

Ou seja: o INSS coloca em um DAS 3 uma pessoa que, por enorme coincidência, precisava ficar em Brasília por conta de um mestrado no IPEA para o qual se inscreveu morando em outro Estado. A pessoa foi aprovada no mestrado, ganhou a remoção mais R$ 7 mil de ajuda de custo, veio para Brasília, mas se indispôs no local alocado pois não conseguiu se integrar à equipe, e foi exonerada dois meses depois de assumir. 

Mas imediatamente à sua exoneração, além de ganhar mais R$ 7 mil pelo retorno à Pelotas, ela será chamada de volta a Brasília, de onde foi recém-exonerada, via convocação, ganhando diária, para fazer algo que era sua função quando do cargo DAS 3 e ao qual ela não conseguiu fazer quando tinha o DAS.

Pior vai ser para o Chefe de Gabinete Alex Mansur: vizinho de prédio, ele teve tanto trabalho ajudando a amiga a empacotar toda a mobília, agora vai ter que ajudar ela a desempacotar tudo... Ainda bem que a convocação foi imediatamente após a exoneração, assim Natália conseguiu manter o aluguel no mesmo prédio....

Esse "retorno" é apenas um "mis an scène" para ganhar verbas de ajuda de custo? Por que alguém perderia tempo num processo seletivo a 3 mil km de sua casa sem a certeza de que iria ser removida para essa cidade? 

Presidente Leonardo Gadelha, o que está acontecendo no INSS? Esse é o seu legado? Essa é a sua noção de "compliance"? O seu INSS Digital será a versão moderna do SIBE?

Chefe de Gabinete Mansur, como se explica esse benefício tão descarado a essa servidora?

Corregedor Ricardo Panquestor, isso vai ficar impune? 

CGU? TCU? MPF? Isso é normal?

Auditoria.... bom, que auditoria né?

E a DIRAT? Como se posiciona sobre isso? 

Isso é um tapa na cara de todos os servidores do INSS, o nome disso é um só: SACANAGEM. 

Onde está a transparência?

Esse tipo de modus operandi é padrão na casa? Alguém conhecia algo assim tão descarado?

Essa convocação atende ao interesse público? É uma necessidade de serviço? 

Se ela é imprescindível para controlar o INSS Digital, dentre tantos servidores lotados em Brasília, porque foi exonerada?

Presidente Gadelha, isso é uma imoralidade. Tome muito cuidado, pois de tanto viajar, pode ser que numa dessas seu CPF fique preso....

ACABOU O CHAMEX - PADRINHO POLÍTICO DE KATHIA (SR3) VIRA CASACA E VOTA CONTRA TEMER

A Superintendente do INSS na Região Sul, Kathia Braga, foi alçada ao cargo e lá se sustenta graças à indicação e apoio de seu padrinho político, Deputado Federal Mauro Mariani, presidente do PMDB-SC.

Surpreendentemente, o Deputado Mariani foi o único do PMDB a virar a casaca e votar contra o Presidente Temer na segunda denúncia derrubada quarta passada.





Uma nota do principal jornal de Santa Catarina dá o tom do tamanho do rompimento:

Pelo visto, acabou o amor e o chamex.....

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

AH, QUE SAUDADE DA MINHA BOULANGERIE

"Ah, como era lindo o meu bistrô.... que saudade da minha boulangerie, je ne parle pas français mas curti o briochê...."

Assim, cantarolando versos românticos pelo "Bloco O" afora, o renovado e refrescado Presidente do INSS, Lèonard Gadêlhe, após sua idílica visita à Paris, a cidade luz, retornou ao batente (retour à l'arrêt) junto ao INSS, o Instituto blecaute.

Acompanhado de seu braço direito, Alex Monsieur, Lèonard Gadêlhe aproveitou os momentos na icônica capital gaulesa para interagir com seus pares previdenciários franceses em uma espécie de performance interativa pele-à-pele de cunho pós-impressionista quando de sua visita à  tradicional "École d´arts et de la sécurité sociale de France", mundialmente conhecida como Moulin Rouge.

Quando estavam livres de compromissos oficiais, Gadêlhe e Monsieur aproveitaram para inspecionar, in loco, o modelo previdenciário aplicado às principais boulangeries e bistrôs de Paris e seus benefícios mais tradicionais tais como os brioches, croissants, baguetes, macarons, canelés, éclair, carolinas, tarte citron e petit gateau. 

Ao passarem pela Pont des Arts, aproveitaram e deixaram lá seus cadeados destrancados, uma tradição francesa.

Tanta motivação e entusiasmo chamou a atenção de recrutadores do BID que passavam na Champs Élysées, e lhes rendeu um convite para participarem do Programa Jovens Profissionais do Banco Interamericano de Desenvolvimento. De cara ganharam um cartão de beneficiário do BID e um visto para os Estados Unidos.

Tamanha sorte, aliado aos ares frescos de Paris, só reforçou o sentimento de Lèonard Gadêlhe em deixar, à francesa, a presidência do Reino Inssano, ao qual ele prometeu fazer de forma bem discreta em 17/11. Dizem que na entrada do Charles de Gaulle, Lèonard disse: "Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a sofrer em Paris. Au revouir, mon cher..."

Má notícia para o Conde Champignon, que acuado pela investigação da Operação Lava Cana, está impedido de tentar assumir o trono. A rápida retirada de Léo do Reino não o favorece. Ao Conde Champignon, seu destino será mesmo o Strogonoff....

50 POR 10? ANDRÉ LEANDRO MAGALHÃES ESTÁ APROVADO PARA SER PRESIDENTE DO INSS

André Leandro Magalhães, atual presidente da Dataprev (Dataperde), está com seu nome aprovado na Secretaria de Governo da Presidência da República para ser o próximo Presidente do INSS, em substituição ao neo-francês Lèonard Gadêlhe, que deixará o cargo a princípio em 17/11. 


Militar de formação e pertencente ao quadro da Reserva de Oficiais do Exército Brasileiro, André Leandro é especialista em gestão de tecnologia de informações e atua há vários anos em chefias de órgãos federais, tendo sido responsável pela Subsecretaria de Gestão da Informação do GDF, Coordenador-Geral de Modernização e Informática do Ministério das Cidades, Assessor Técnico do Senado Federal, Conselheiro do Conselho Superior de Informações e Operações Policiais do Distrito Federal, Auditor de Conformidade e Perito Técnico Judicial.

Magalhães já foi diretor da Diretoria de Aeroportos da Infraero em 2016 e desde março de 2017 é presidente da Dataperde (Dataprev).

As qualidades de André Leandro para o cargo de Presidente do INSS são inquestionáveis. Como atual presidente da Dataprev, ele aprendeu o que é trabalhar na zona e o que é comandar um elefante branco paralítico improdutivo. Como ex-diretor de aeroportos da Infraero, André Leandro adquiriu larga experiência com atrasos, cancelamentos, reagendamentos, queda de sistemas, desrespeito ao cidadão, filas sem fim, retenção de canivetes e outras armas brancas de usuários, desperdício de recursos, desvios de malas, encomendas, pacotes e outros bens públicos e privados, ou seja, é o melhor perfil para comandar o INSS que atualmente dispõe o governo.

Por fim, em tempos de INSS Digital, nada como um especialista em TI, big data, business inteligence, call center e demais modernidades que a vida moderna propinaciona

A única dúvida é se ele está disposto ao sacrifício, afinal de contas na Dataperde ele ganha um salário que pode chegar a R$ 50 mil, fora o sossego e a sombra do cargo, e no INSS irá ganhar 5x menos e sentará literalmente na cadeira elétrica do décimo andar. Que estímulo faria um cidadão trocar o céu pelo inferno?

Missão dada, missão cumprida? Teremos que perguntar isso ao General Mourão, quer dizer, General Moura, seu comandante imediato. Mas, por enquanto, é o nome que está indicado pelo generalato para o INSS.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

CHEGA DE ENROLAÇÃO, GABAS. QUEREMOS A PALESTRA DO ROLEX.


O ex-Comissário e ex-croque da Previdência, Carlos Gabas, após conseguir seu refúgio no Senado Federal e após cumprir a suspensão por condenação no PAD da Aposentadoria irregular da Presidanta Dilma, voltou a dar palestras país afora sobre a "reforma da previdência"

Deixa de enrolação, Gabas! Ninguém quer saber disso. O que os servidores querem aprender é como que um técnico do seguro social, com seu salário acrescido apenas de penduricalhos dos cargos ocupados conseguiu, em tão pouco tempo, comprar tantos relógios Rolex, canetas Mont Blanc e carros Mercedes Benz como os apreendidos pela Polícia Federal além de pagar uma das mais caras faculdades de medicina do país para a prole, casar filhos no Caribe em resort 6 estrelas e morar de aluguel no metro quadrado mais caro de Brasília.

Essa é a palestra que queremos, Gabas. Esqueça a reforma. Nos ensine o segredo, escreva um livro e fique rico, ou mais rico, sei lá...

terça-feira, 10 de outubro de 2017

GADELHA NA CIDADE-LUZ E O INSS NA DATATREVAS.


Quem passa hoje em frente ao Bloco "O" da Quadra 2 do Setor de Autarquias Sul, em Brasília, imagina estar diante do mais novo templo religioso de Brasília, um lindo e espelhado edifício que reflete o brilho de centenas de velas que adornam suas janelas, escadas e colunas, com dezenas de pessoas agachadas e ajoelhadas no que aparentam estar em prece ou oração.

Ledo engano. Trata-se do bom e velho Edifício Central do INSS, de onde se comandam (ou se deveriam comandar) as políticas previdenciárias que afetam todos os brasileiros de Norte ao Sul do país.

Antes de partir para as pradarias francesas, o donatário do Reino Inssano, Leonardo Gadelha, preocupado com o resultado dos indicadores contidos no último relatório de gestão e ao verificar o resultado do último IMA-GDASS, comentou em alto som: "que os últimos apaguem as luzes!", e se picou para a Avenue des Champs-Élysées, onde neste momento se divide entre os brioches, macarons, medeleines, trufas e éclair. Segundo informes, o TMDD (Tempo Médio de Degustação da Délicatesse)  do Rei Léo está em 5 minutos.

O problema é que seu chefe da guarda, o General Osório, ouviu o desabafo e o interpretou como uma ordem, e para um General quatro-estrelas, missão dada é missão cumprida. De imediato, editou uma "Resolução Institucional"  determinando a apreensão e confisco de todas as lâmpadas do prédio. As luminárias que conseguiram escapar foram pro exílio em Roma ou Londres, porque Cuba e Venezuela é coisa de intelectual ou otário.


O resultado dessa opressão é que a escuridão tomou conta do Reino Inssano, literalmente. De imediato, servidoras agitadoras ligados a movimentos sociais vermelhos subversivos começaram a acender velas nas escadas, colunas e fazer correntes pedindo democracia, diretas já e velas para todos, gritando a palavra de ordem "Não é minha atribuição".

Mas ao perceberem que, com tanta vela acesa, teriam que voltar ao trabalho, desistiram do protesto e preferiram ir para a clandestinidade, onde não teriam que habilitar BPC LOAS e Salário Maternidade e continuariam a ter sua GDASS garantida pelo esforço escravo dos outros servidores.

Quem gostou dessa história foi o Conde de Magalhães, Senhor Feudal do Reino de Datatrevas, que apesar de ser um feudo à parte, exerce forte influência sobre o Reino Inssano e seus príncipes.  Para alguns, o Conde de Magalhães é a identidade do Imperador Galático, entidade mítica ainda não fotografada e que é o verdadeiro dono da Galáxia Previdenciária, onde, além do Reino Inssano e de Datatrevas, co-existem o reino da Prevaric, ainda sob comando de Ali Gabbas e seus 40 ladrões e o reino da Fazenda, sob comando de Bruncaa, the Hut.

Único registro fotográfico do Imperador Galático da Previdência. Suspeita-se que ele e o Conde de Magalhães, donatário do Reino da Datatrevas, sejam a mesma pessoa.


Com o INSS no escuro, ficou muito mais fácil para o Rei da Datatrevas tomar posse do Reino Inssano, afinal seu exército extremamente equipado e com um serviço de tecnologia de informação poderoso, está preparado para avançar na escuridão inssana com muita facilidade.


Acima, demonstrativo dos sofisticados equipamentos de TI disponibilizados para os soldados da Datatrevas invadirem e ocuparem o Reino Inssano.

A ocupação do INSS pelo Reino da Datatrevas, de fato, já teve início e tende a se aprofundar a medida que o Rei Léo aparentemente terá o mesmo destino de Luís XVI, Rei da França e Navarra de 1774 até ser  guilhotinado pela Revolução Francesa. Sem poder assumir os dois tronos ao mesmo tempo, o Imperador está à busca de um aliado para poder comandar as duas casas em harmonia.

As tropas tecnológicas do Reino da Datatrevas, com seus óculos de visão noturna, encontraram no oitavo andar do prédio central do INSS dois servidores da DIRBEN, desaparecidos há 20 anos. Segundo relatos, eles estavam procurando até hoje qual era, afinal de contas, as atribuições das servidoras sociáveis.

Soubemos que o Conde de Champignon tentou uma aproximação com o Conde de Magalhães mas foi vetado pela polícia intergaláctica, que está à sua caça e montou a Operação Strogonoff para investigar desvio de cana-de-açúcar de seu condado. 

Nesse cenário, surge como líder absoluto dessa corrida maluca o Lorde Oliva, que aparentemente conseguiu abafar o golpe urdido contra sua pessoa e promete, ao assumir o Reino Inssano, assinar a anistia às lâmpadas e implantar o INSS DIGITAL junto com o "Minha Lâmpada, Minha Vida".

Símbolo do INSS Digital

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

SAÍDA À FRANCESA

A trairagem está rolando solta no Reino dos Inssanos. Tal qual a França pré-revolucionária, a cadeira real está sendo alvo de intensa cobiça, e o grupo que parecia unido para suceder a dinastia gadelhiana está se desfazendo diante de notícias de traições e conspirações em seu próprio núcleo.

Os aristocratas dos Cinco Condados Regionais, que antes pareciam unidos para emplacar um sucessor para a Casa Real de Brasília, estão agora rachados em seu projeto de sucessão real. 

Dois chefes de condados se uniram e estão capitalizando apoio para sucederem o trono inssano, ao contrário do que havia sido pactuado no Tratado de Lindóia, assinado com sangue pelos dignatários meses atrás.

Diante de tanta infidelisdade, o líder dos aristocratas, Lorde Oliva, Senhor das Terras do Mordor e chefe do Condado dos Bandeirantes, corre o risco de ter seu objetivo guilhotinado pela traição do chefe do Condado do Pantanal, Canavial e Matas Virgens, o Conde Champignon, que se aliou ao chefe do Condado dos Guararapes, o Conde Luan Santana, para assumir a cadeira Real após derrubar Gadelha e isolar Lorde Oliva no exílio.

Os líderes da conspiração não estão sozinhos. Apesar de aparentemente ser uma união sem nenhum nexus, a segurança do grupo conspirador está alicerçada com financiamento de setores produtivos do Reino,  interessados em fornecer ao Gabinete Real e seus protetorados o que há de mais moderno em  logística, equipamentos mobiliários e de vigilância. O Duque de Arteline tem sido o interlocutor desse apoio dos setores produtivos.

Conde Champignon inclusive já teria se articulado com a quadrilha de Lularápio e seus 40 ladrões para fornecer quadros para ocupar as cadeiras do Reino, de forma a tranquilizar a aristocracia de que sua ascensão não causaria ruptura de poder.  Consta que 3 mercenários e vigaristas dessa tropa já estariam articulados para assumir o Ministério de Doenças e Saúde do Reino.

Mesmo diante de tamanha fervura, o donatário da cadeira, Leonardo Gadelha, irá passar os próximos dias em Paris, em missão oficial do Reino Inssano em terras francesas. Tal qual Maria Antonieta, ele corre o sério risco de ir à Champs Elysees comer um brioche e perder a cabeça no meio do caminho.

Mas como em Paris, tudo é festa, pode ser que essa viagem seja apenas uma forma do elegante donatário dar uma espécie de "saída à francesa" do Reino Inssano, evitando maiores exposições. Está aberta a batalha.

Au Revoir, mon cher ami!