sábado, 29 de setembro de 2012

O ERRO É TODO NOSSO - Parte 1 - Porque não falar em Erros na Atenção à Saúde (EAS)?



Para mim a Expressão "Erro Médico" precisa ser urgentemente substituída na mídia e mesmo juridicamente por se tratar de um "ESTELIONATO SEMÂNTICO" utilizada por interesses políticos e comerciais. A grande maioria dos erros na atenção a saúde - extremamente comuns - não causa danos aos pacientes também não depende do médico. Sugiro a expressão "ERROS NA ATENÇÃO À SAÚDE" (EAS) que deveria ser mais utilizada a fim inibir a associação neurolinguística invariável com a figura do médico. Fragmentei em 5 subdivisões:

EAS – Erros na Atenção à Saúde


Operacional

Ocorre na esfera dos contratos, regulações e autorizações da atenção à saúde em todos os seus níveis. Envolve essencialmente a conduta de Planos de Saúde, Sistema Único de Saúde e Particulares dentro ou fora das Unidades Clínico-hospitalares:


Estrutural

Ocorre devido a falhas em medicamentos, materiais, equipamentos e estrutura física. Envolve erros de industrialização, comercialização, armazenamento e manutenção dos produtos médicos-hospitalares. 


Profissional

Ocorre quando um profissional, médico ou paramédico, envolvido na prestação do atendimento em qualquer nível, diretamente ou indiretamente, age com imperícia, negligência ou imprudência. 


Autógeno

Ocorre quando os pacientes ou responsáveis contrariam a orientação médica e assumem o risco do insucesso

Misto

Subtipos misturados

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O quêêêêê!? Eu no PAD? Como assim?


INSS abre Processo Administrativo para apurar grave denúncia contra Chefe da APS Del Castilho (RJ) pelo assédio moral cometido contra colega divulgado neste Blog.
Relembre o caso:

LÍDER SUBJUDICE DA ANMP APLAUDE MAIS UM INIMIGO DA PERÍCIA MÉDICA

Recentemente este blog desmascarou um oportunista travestido de ativista que estava falando mal dos peritos médicos em nome de um coletivo que não representa, com falsas alegações e tentando vitimizar e estigmatizar mais ainda a própria doença meramente para ter ganhos pessoais. Inclusive, mostramos que o dito cujo possuía discurso de caráter racista. E mostramos depois que o real motivo da falação era o de sempre: teve pedido de auxílio-doença indeferido.

O mesmo foi desmascarado em fórum nacional sobre a doença em questão, onde os coordenadores municipais, estaduais e federais dos programas de combate à doença condenaram o uso político e a estigmatização da mesma para quaisquer que fosse o fim.

Sem ter para onde correr, onde o ativista foi procurar apoio? Sim, no colo da ANMP, a mesma que aplaudiu tempos atrás um cidadão que fez um discurso difamador anti-perito em praça pública.

Obviamente a entidade correu para ajudar a acalentar o ativista, dizendo que "não endossa" o conteúdo deste BLOG e fez um discurso pelego ("as usual") e aplaudiu mais uma vez um difamador de peritos.

Ora, quem a ANMP pensa que é para "endossar" este BLOG? A ANMP não é nada, é uma sombra do que já foi. É, sem papas na língua, imprestável como associação de defesa da classe. Tanto que surgiu o Sindicato neste vácuo de poder.

Quem endossa este BLOG são os leitores, os especialistas, os que usam-no como referência, pesquisa e fonte de informação. Ou até mesmo para plágio, como a própria ANMP fez recentemente conosco. Ou seja, não endossa mas copia.

Abaixo está a ordem de importância que o Google dá quando se procura o termo "perito médico" em um computador isento, não usado para acessar nenhum dos sites listados recentemente:



Este blog é o primeiro da lista de links não-pagos. Uma imagem vale mais que mil palavras e explica a epicondilite lateral que o atual signatário subjudice da ANMP sente toda vez que lê ou ouve o termo "perito.med".

Obrigado aos internautas pelo endosso que realmente conta. 

Justiça se transformando em INSS

Processos contra o INSS resultam em perícias dentro da Justiça
28 de setembro de 2012

Evento

Saúde e segurança: Brasil e Espanha se unem no combate aos acidentes de trabalho

Postado em 28 DE SETEMBRO DE 2012

Durante quatro dias, participantes discutirão os desafios dos dois países para um ambiente de trabalho mais seguro

Da Redação (Brasília) - O Ministério da Previdência Social promove entre os dias 01 a 05 de outubro, em Brasília, o Seminário sobre Prevenção de Riscos no Trabalho: intercâmbio de experiências Brasil-Espanha e assistência técnica. O evento será um espaço para troca de experiências entre profissionais que atuam na formação, capacitação, gestão e controle de riscos ambientais do trabalho, com a participação do consultor da Espanha José Antonio Gonzalez, do Centro de Seguridade e Higiene no Trabalho do Instituto Galego de Seguridade e Saúde Laboral (ISSGA).

Estarão reunidos técnicos da Previdência Social que atuam diretamente na área de riscos ambientais, autoridades responsáveis pela proposição e execução de políticas nacionais sobre saúde e segurança no trabalho e entidades parceiras. O objetivo central do evento, de acordo com o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional, Cid Pimentel, é discutir e compartilhar a importância da prevenção dos acidentes e doenças no ambiente laboral.

Serão abordados temas técnicos e atuais da seguridade social como o Fator Acidentário de Prevenção (FAP), Plano Nacional de Segurança e Saúde (PLANSAT), Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) e os Serviços de prevenção e a atuação das autoridades trabalhistas na Espanha.

Participam da abertura a Secretária-executiva do MPS, Elizete Berchiol, a presidente em exercício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Cinara Fredo, o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim, o representante da Organização Ibero-Americana de Seguridade Social (OISS), Baldur Schubert, e o conselheiro de Emprego e Seguridade Social da Embaixada da Espanha no Brasil, Pablo Figueroa. Também estarão presentes representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério da Saúde (MS).

São parceiras do Seminário a Embaixada da Espanha no Brasil, Representação da OISS no Brasil, Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho CTSST, Confederação Nacional da Indústria CNI e INSS. O público foi limitado a cerca de 50 (cinquenta) pessoas.

Serviço:
Data: 1 a 5 de outubro de 2012.
Local: Auditório de Capacitação do MPS – Ed. Anexo, Ala A, Térreo – Brasília/DF.
Fonte: INSS

Para variar a Enfermagem erra, mas o erro é todo nosso. Até quando?

Edição do dia 28/09/2012
SP: duas crianças são vítimas de erro médico e polícia investiga os casos
Em depoimento a polícia, uma enfermeira confirmou a troca de remédios que provocou as queimaduras em um dos casos.


"...A enfermeira envolvida no caso contou na delegacia que recebeu a seringa com a substância das mãos de uma técnica de enfermagem. Assumiu que errou ao não conferir o medicamento. O advogado dela confirmou a troca de medicamentos: em lugar de um sedativo foi dado um ácido usado pra queimar verrugas. “Foi dado ácido e está sendo apurado de quem foi o erro”, afirmou..."

Depois de Vale Coxinha, GT para criação de perícia multiprofissional, proposta de jornada de 4 horas (para sepultar de vez um projeto e transformá-lo em bico), não nos resta mais dúvidas: elegemos um representante para tratar a nossa carreira com " O Coisa Ruim"!


ANAMT TEM DIREITO DE RESPOSTA


ESTARIAM CERTAS ENTIDADES MÉDICAS (SBPM, APMT, ANAMT E ANMP) DEFENDENDO PERÍCIA MULTIPROFISSIONAL E O FIM DA MEDICINA?

O deputado Berzoini, ex-Ministro da Previdência Social (expulso após obrigar velhinhos a se derreterem embaixo do Sol em filas para o recadastramento em 2003), propôs em 2010 a extinção da perícia médica e o fim do trabalho no Brasil.

Ela viria na suave forma da alteração do artigo 42 da Lei 8.213/91, retirando o termo "médica" da perícia e colocando "multiprofissional" em seu lugar. A justificativa é a mentira da chamada saúde multidisciplinar e sua lógica mentirosa de "analisar sobre vários ângulos" uma coisa que é privativa de médico, ou seja, diagnóstico de doença e de incapacidade por doença. Se trata do PL 7200/2010 (clique aqui para ler seu teor e aqui, aqui, aqui, aqui , aqui e aqui para ver o que este blog já disse sobre esse PL).

Na prática, o projeto atende a interesses corporativistas e estatais de tirar o poder do médico em decidir sobre assunto de grande relevância social e rebaixar sua importância, rebaixando com isso também os salários pagos a esses profissionais.

Na lógica destrutiva e absurda do homem que quase matou os velhinhos de insolação, uma pessoa poderia até não ter uma doença clínica comprovada, mas se ela estiver "socialmente" despreparada, ou "psicologicamente abalada" ou "cinesio-funcionalmente prejudicada", isso bastaria para declará-la incapaz. Ou seja, transforma em regra a exceção (afastamento por "incapacidades").

Na prática isso matará o trabalho neste país, tirará nossa força produtiva e irá criar uma geração de vagabundos e encostados. Na ausência de quem sustente isso a médio prazo, pode-se dizer até que esse projeto é anti-brasileiro, anti-nacionalista e anti-patriótico, pois nos deixará sem capacidade de competir internacionalmente porque alguns bancários desumanos investidos de deputados querem derrubar o poder dos médicos.

Mas o que as entidades médicas citadas no título, a saber, ANMP (antiga associação dos peritos do INSS), ANAMT, APMT (respectivamente associação nacional e paulista de medicina do trabalho) e SBPM, (sociedade brasileira de perícia médica) tem a ver com isso?

Com o PL do Berzoini, nada (espero).

Mas ao defender em fórum a criação da "Perícia Geral da União", retirando o termo "Perícia Médica" apenas por não quererem pedir desculpas pelo plágio cometido a este blog, estão na prática dando elementos para que o Governo crie uma Perícia "Geral" e em sendo "Geral" caberia todo tipo de profissional não-médico.

Nessas horas, o nome é fundamental, tanto que o deputado Berzoini luta há 2 anos para retirar o termo "médica" da Lei 8.213/91.

Ora senhores, não era mais fácil pedir desculpas pelo plágio ou citar a autoria  do texto que eles usaram em sua reunião?

A inspiração na "AGU" foi péssima pois o "geral" da AGU se refere à advocacia (advocacia geral). Apenas isso. "Perícia" não é uma profissão, é um ato exercido por múltiplas profissões.

Ao quererem emplacar o termo "PGU" para se diferenciarem de nós, estão na verdade entregando o ouro aos anti-médicos, que irão dizer que "os próprios médicos" defendem uma "perícia geral", uma "perícia multiprofissional".

É decepcionante saber o que o ego faz com a inteligência de algumas pessoas, que em tese se julgam cientistas ou especialistas. Num passado cheguei a pensar que alguns destes poderiam ser especialistas em astúcia, mas depois do "perícia geral" eu peço desculpas à astúcia pelo erro de julgamento.

JORNAL HOJE

Edição do dia 27/09/2012
27/09/2012 14h39 - Atualizado em 27/09/2012 14h39


Médicos alertam para o cuidado no diagnóstico de doenças psicológicas

Depressão, síndrome do pânico, transtorno bipolar e déficit de atenção são algumas dessas doenças.

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/09/medicos-alertam-para-o-cuidado-no-diagnostico-de-doencas-psicologicas.html

2 anos de Reclusão por cobrar para assinar CAT

TJSC MANTÉM CONDENAÇÃO DE MÉDICO QUE COBROU PARA ASSINAR CAT VIA SUS
26/09/2012 16:19 

A 2ª Câmara Criminal do TJ confirmou decisão da comarca de Lages que condenou um médico a dois anos de reclusão, substituídos por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo para a APAE, pelo crime de concussão. Segundo os autos, o médico exigiu dinheiro de um paciente para assinar o CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho, após atendê-lo pelo SUS.

A vítima contou que sofreu um acidente de trabalho em fevereiro de 2010 e foi encaminhada ao hospital. Após um exame de raio-x, foi finalizar o atendimento com um ortopedista, tudo via SUS. Liberado pelo acusado, o trabalhador compareceu perante o INSS para comunicar o acidente e recebeu a orientação para pegar a assinatura do médico que o atendeu.

Ao retornar ao hospital, teria sido humilhado pelo médico, que afirmou que só iria assinar o documento mediante consulta particular em seu consultório. Inconformado com a condenação, o profissional da saúde apelou ao Tribunal de Justiça. Alegou, em síntese, que não havia provas de exigência de pagamento pelo atendimento.

Acrescentou que o formulário CAT deve ser emitido pelo empregador e sequer foi apresentado ao apelante e que a vítima, por comodidade, forçou o preenchimento do CAT no consultório médico do recorrente, e não no hospital em que foi atendida. Por fim, afirmou que não há nada a desabonar sua conduta, considerando-se um profissional ético e seguidor das normas vigentes. 

Para o desembargador Sérgio Heil, relator da decisão, “denota-se que a negativa do réu restou isolada em relação às demais provas acostadas aos autos, sendo que as declarações prestadas em juízo não implicam dúvidas em relação ao cometimento da conduta pelo acusado”. Segundo o julgador, até o diretor administrativo do hospital confirmou a versão da vítima ao encaminhar um ofício para o Ministério Público informando tais fatos. A 2ª Câmara Criminal manteve a sentença por votação unânime. 

(Apel. Crim. 2012.036508-2)

O DIA ON LINE

INSS avalia a volta de segurados ao trabalho
Até o fim do ano, mutirões da Gerência Executiva de Caxias vão periciar 2.100 licenciados que podem ser reabilitados

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O OCASO DE UMA ASSOCIAÇÃO

Em seu auge foi a associação médica mais combativa e bem sucedida do país, que criou a primeira carreira médica federal na história da República Brasileira.

Hoje em dia, tomada por pelegos despidos de idéias, se resume a ser uma tocação de serviço burocrático empurrada pela inércia do desconto em folha que gasta o dinheiro dos peritos não para defendê-los, e sim fechar o fórum livre e viajar o país pregando que os peritos aceitem as imposições da associação e se desfiliem do sindicato.

Quando a principal preocupação de uma associação deixa de ser a sua missão e passa a ser destruir uma outra entidade vista como rival política, é porque ela realmente virou a "de cujus".

O Sol não brilha mais para a falecida associação dos peritos médicos.

SRS ADVOGADOS, AGUARDEM LÁ FORA, POR FAVOR

Gargalo do Judiciário

CJF pedirá agilidade em julgamentos no STF e STJ

O Conselho da Justiça Federal encaminhará ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal pedidos para agilizar o julgamento de recursos que estejam sobrestando processos em andamento nos juizados especiais federais (JEFs). A recomendação foi aprovada durante o IX Fórum Nacional de Juizados Especiais (Fonajef).

Segundo o coordenador dos grupos de trabalho do Fonajef, juiz federal Vilian Bollmann, hoje não se sabe ao certo quantas ações aguardam o julgamento de recursos repetitivos e recursos extraordinários.“É importante levantar esses números e ver a situação desses casos, que, de uma hora para a outra, podem ser um gargalo na administração judiciária”, explicou.

Esta foi uma das recomendações e enunciados aprovados por juízes federais de todo o país durante o Fonajef. Os magistrados também aprovaram um entendimento segundo o qual o juiz pode estabelecer um limite no valor dos honorários cobrados por advogados nas causas previdenciárias que, segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplica (Ipea), representa 73% de todas as ações em tramitação nos juizados especiais federais.
Outra discussão envolvendo o trabalho dos advogados foi a que orienta os juízes a não permitirem a presença do profissional durante as perícias médicas. A avaliação foi que, considerando se tratar de um ato médico, apenas o paciente e eventuais assistentes técnicos podem ficar na sala. Os juízes aprovaram ainda, uma recomendação para que o pagamento das perícias médicas seja feito em no máximo 60 dias após o exame.
Bollmann, explica que, embora os entendimentos aprovados no encontro não vinculem a atuação do magistrado, eles são importantes porque servem de parâmetro para o trabalho diário e também apontam caminhos a serem seguidos nas esferas administrativas das seções judiciárias e tribunais. Como exemplos desses avanços, ele citou alterações no Código de Processo Civil, que só chegaram ao Congresso Nacional a partir do posicionamento dos juízes nas edições anteriores do evento.

O Fonajef aconteceu no dia 14 de setembro, em Curitiba, e reuniu cerca de 150 magistrados. As propostas foram definidas a partir de grupos temáticos de trabalho e tiveram como ponto de partida os resultados de pesquisa realizada pelo Ipea, a pedido do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal, que avaliou os dez anos de funcionamento dos juizados especiais federais.

A próxima edição do Fonajef será em 2013, na cidade de Belo Horizonte. O evento foi realizado mediante parceria do CEJ/CJF com a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Escola da Magistratura Federal da 4ª Região. Com informações da Assessoria de Imprensa do CJF.
Revista Consultor Jurídico, 26 de setembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

FUI PROMETER CARREIRA PARA OS PERITOS... Deu nisso.Eles ficam achando que eu tenho super poderes.


Nota do blogueiro Francisco: O problema, colega Eduardo, como lembrou o seu xará, são as criptonitas... Tem a criptonita do tipo metamórficas que surgem da transformação de outras rochas, em virtude da pressão e da temperatura, como a ardósia, a ardilósia, a gnaisse e a gabasite; e a do tipo sedimentar, que tem sua formação a partir do acúmulo de resíduos de outros tipos de rochas, como areia, argila, sal-gema, calcário e dirbênia.


ROTINA DO ABSURDO SEM FIM: AGRESSÃO BRUTAL NA APS BI SÃO PAULO E A CHEFIA SILENCIA E PASSA A MÃO NA CABEÇA DO AGRESSOR

Semana passada um perito da APS BI SP foi covardemente agredido ao sair da APS no fim do expediente por um cidadão jovem afastado há mais de 4 anos por lombalgia que ele alegava ainda existir. 

O perito sequer era o responsável pelo atendimento. Aliás nem teve atendimento. Como houve atraso, ele não foi atendido pela perícia médica. Criou um barraco na APS ofendendo pesadamente administrativos (isso porque estava incapaz por forte lombalgia) e o colega, que não era o titular da agenda,  foi lá pois o barulho o estava incomodando e também para ajudar o colega administrativo. 

Eis que ficou surpreso que ninguém fez nada para deter a violência verbal e, pior, os próprios administrativos vítimas da ofensa tentaram contemporizar dizendo que ele era "doentinho, coitadinho". Nada foi feito, o criminoso fez o que quis na agência e mesmo ameaçando a todos foi gentilmente remarcado pela chefe do momento e sequer foi conduzido à saída da APS pela segurança foi. No fim, ameaçou o médico.

Mas o pior estava por vir. Tempos depois, quando o perito saiu da agência, foi interceptado e agredido com brutalidade. Os seguranças não o acudiram, mesmo estando a poucos passos do portão da APS, pois alegaram que a agressão ocorreu "fora da APS". Após espancar à vontade o perito, saiu correndo e somente ai os seguranças correram para o acudir (mas não era externo?). Ninguém perseguiu o meliante.

Porém o pior estava por vir. O agressor compareceu no dia seguinte, quando ainda existia o flagrante, ninguém informou aos peritos que o cara havia agredido o colega poucas horas antes, mesmo a administração tendo ciência dos fatos e só durante a habilitação é que os colegas foram avisados do que havia ocorrido. O próprio perito agredido não teve tempo de avisar, pois passou a noite na polícia e no IML e só mandou email para o SST. 

Nenhum dos procedimentos que a casa determina em casos de agressão foram feitos nem na hora pela chefe substituta e nem depois, só sendo disparados após a revolta dos peritos da BI com a ciência do ocorrido. Detalhe, mesmo ainda sendo flagrante, ele foi atendido pelo administrativo e não foi acionada polícia.

O colega foi corajoso fez todo o trâmite legal necessário, está afastado e o criminoso será devidamente processado. O INSS também será acionado pela omissão e improbidade dos atos narrados. A gerência foi avisada e medidas estão sendo tomadas para requalificar a segurança e os procedimentos. Os peritos tomaram medidas que serão narradas em tópico acima.

As câmeras da APS filmaram tudo inclusive a agressão externa, onde fica constatado que o meliante ficou de tocaia por quase meia hora e sabia o horário que o colega iria deixar a APS. A pergunta que fica então é: De tantas portas possíveis para se deixar a agência, como que o meliante sabia onde esperar e a hora que o colega iria deixar a APS? Quem avisou a ele? 

No vídeo fica claro que a lombalgia crônica era uma mentira pois quem sofre disso não consegue dar a "voadora no peito" que ele deu no perito muito menos o resto.

Abaixo cópia do B.O. feita na PF, com a preservação da identidade dos envolvidos, inclusive a do meliante, que responderá por todos os seus atos.




ROTINA DO ABSURDO; PERÍCIA PROFISSÃO PERIGO

Enésima edição.

Desta vez, segurado que se diz em gozo de auxílio-doença liga para o 135 para ameaçar médica perita de Belo Horizonte que supostamente teria prejudicado e maltratado sua esposa M.Q.N. pretendente a auxílio-doença. O telefone indentificado é o da residência da referida requerente. Trata-se de desempregada desde a década de 80 (trabalhou por 1 mês) e que fez 4 contribuições como facultativa no corrente ano. 

Como várias vezes denunciado neste espaço, cidadãos são levianamente orientados a fazer 4 contribuições e, ato contínuo, requerer auxílio-doença para doenças prévias, na ilusão de que terão carência legal cumprida. A idéia é: paga 4 meses e usufrui o resto da vida. É a distorção de entendimento da regra que permite sim refiliação com carência reduzida para quem já foi filiado, cumpriu carência e perdeu a qualidade de segurado. Ainda assim, a carência reduzida só terá valor prático para novos eventos médicos, posteriores à primeira contribuição de refiliação.

A sra M.Q.N. sequer se declarava trabalhadora, tendo-se inscrito como facultativa; sem atividade laboral declarada. Em 2006, sem qualquer vínculo com a Previdênica, marcou perícia cuja decisão foi contrária à existência de doença incapacitante. Posteriormente marcou mais 3 perícias, todas igualmente contrárias. Na última havia fato novo, de natureza cirúrgica programada. Constatada a incapacidade, a pretensão foi indeferida por faltar carência de 12 contribuições em qualquer época.

Em meio a manifestação ao telefone 135, o segurado proferiu as seguintes palavras:


“A pericia que a minha esposa fez no dia 04/09/2012... por isto que esta morrendo perito todo dia o que a minha esposa falou que a médica disse a ela se eu estou la eu esfaqueava ela todinha... matava todinha, matava ela e no outro dia a mãe dela iria chorar na TV falando que era boa filha. Na verdade ela é uma ordinária uma tal de *** que este fogo que colocaram no INSS vai continuar tem que matar os peritos porque já esta demais tem que por gasolina e por fogo mesmos. Você tem que tomar uma providencia (fala com o atendente) porque se não nos vamos comprar mais gasolina e por fogo. Tem que por fogo nesta merda. Se não próxima vez ela maltratar a minha esposa eu mato ela. Já estou no final da vida mesmo... tem que matar ela tem que matar uma desgraça desta. Eu descubro a onde ela está. Estou falando de puro coração eu mato ela quem  já fez isto uma vez, mata duas vezes, já matei um e mato outra. Eu sei a hora que ela sai e vou com uma faca na cintura. " 


O segurado ligou por 9 (nove) vezes fazendo diversas outras ameaças, que ia matar a perita na própria agencia, fora da agencia, esfaqueando-a por 17 vezes, entrangulando-a, etc.


Passa da hora de se investir em educação previdenciária, em se esclarecer (e, eventualmente punir) servidores que orientam segurados a burlar as regras legais. É passada a hora de se esclarecer que peritos existem para evitar fraudes e promover a justa compensação previdenciária para quem investiu no sistema. O governo evita ser vinculado à imagem de austero sabendo que precisa sê-lo. Usa os peritos para dizer NÃO e é conivente com a imagem de desumanos, como se fossem pessoalmente responsáveis por indeferimentos que têm motivação clara no descumprimento de regras legais inarredáveis. O Estado Babá, benevolente e populista diz que não é problema dele. Aos servidores peritos médicos só resta o risco ou a exoneração. Que Deus proteja a colega ameaçada.

Futuro ou talvez....presente da Perícia Médica


DENUNCIA DE FRAUDE CIRCULA NA INTERNET

DIFICULDADE PARA BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PLÁGIO DO PERITO.MED: EVENTO ONTEM ENTRE SBPM, ANMP, APMT E ANAMT PLAGIOU O SITE PERITO.MED E NÃO TIVERAM A VERGONHA DE PEDIR DESCULPAS.

Quando quatro entidades ditas científicas fazem uma dita reunião baseada no plágio não apenas ofendem os plagiados como botam uma mancha negra em seus currículos e no evento em questão.

A reunião ontem das ditas entidades tinha como meta debater algo que este espaço defende há 5 anos, que é a formação da Perícia Médica da União.

Nada contra, pelo contrário, apoiamos essa idéia. Mas o que eles fizeram foi copiar literalmente o nosso texto para usar em seu folder e, pior, não nos pediram autorização e nem desculpas quando desmascarados.

Após notificados, se negaram a corrigir, pedir desculpas ou nos chamar para palestrar o evento. Por fim, para tentar escapar do plágio (que já está documentado), "mudaram" o nome para Perícia Geral da União, o que se trata de um desconhecimento absurdo sobre o assunto, uma vez que "Perícia Geral" pressupõe um órgão com todas as profissões juntas.

Não é isso o que defendemos. Nem eles. É o que dá copiar e não querer voltar atrás. A emenda ficou pior que o soneto. Por fim ficaram de fazer um documento para encaminhar às autoridades, coisa que já fizemos e continuaremos fazendo.

Aplaudo a idéia e rejeito o plágio. Apesar de dizerem que o plágio é o melhor dos elogios, não gostamos desse tipo de elogio. As referidas entidades ficarão manchadas por esse episódio por muito tempo.

Para saber mais sobre o plágio, clique aqui.

Aqui, um link com um breve resumo do evento e a foto dos que sabiam e nada fizeram para reparar o erro cometido. Pena que o excelentíssimo magistrado foi envolvido nessa à revelia.

APS BI SÃO PAULO DIZ NÃO À VIOLÊNCIA, AO DESRESPEITO E AO ABUSO ADMINISTRATIVO

Os eventos narrados abaixo sobre a agressão a um colega da APS BI São Paulo, a omissão gerencial e por que não dizer, certo apoio que o meliante recebeu de alguns administrativos durante seus atos criminosos, não passou em branco entre os 41 peritos da maior agência do país.

Em clima de absoluta revolta, após dias de discussões sobre como proceder doravante e incrementado por uma nova situação de risco imposta a nós pelo INSS (cidadão que ligou para o 135 dizendo que iria matar o próximo perito e cinicamente foi remarcado para esta mesma APS) gerou hoje um movimento sem precedentes e que marca uma nova era nas relações entre peritos e autarquia previdenciária neste país.

O criminoso foi impedido de entrar na APS e não será atendido aqui nunca mais até cumprir a sua pena pelo crime de ameaça e se reabilitar perante a Lei.

Os peritos se reuniram e deliberaram, baseados na lei e nas normas, uma série de medidas (algumas imediatas e outras a curto prazo) que serão adotadas pelos médicos para trazer de novo ao INSS o respeito e a ordem institucional que em algum momento se perdeu em nome de uma pretensa "justiça social".

Justiça social com muitas aspas pois como já reafirmamos neste espaço essa é a principal desculpa para justificar atos de improbidade, corrupção e fraude dentro do INSS hoje em dia.

Entendemos que o desrespeito às regras democráticas, à Constituição Federal e às leis emanadas do Congresso são a base para toda a violência com a qual lidamos atualmente. Somos criminosamente responsabilizados por demandas que não são da seara médica e esta conduta é agravada pela permissividade dolosa cometida por muitos gestores e servidores que deveriam estar lá para fazer valer a Lei.

E se na hora de fazer nosso trabalho somos instados pela autarquia a sermos "flexíveis" com a Lei e na hora que precisamos de ajuda a autarquia invoca o rigor da mesma Lei (seguranças se recusando a ajudar pois estava "do lado de fora do portão") então só nos resta exigir o cumprimento da Lei em sua íntegra e não conforme a conveniência do gestor de ocasião.

Estamos fazendo aquilo que nem o MPF se dignou a fazer até hoje: Cobrar do INSS o cumprimento da Lei. Abaixo segue o documento entregue hoje à Gerência e ao SST e que esperamos que seja seguido pelos outros colegas das outras APS, que acordem para o fato de que respeito e ordem são melhores a médio prazo que acordos locais frugais e humilhantes.


Notícia da Câmara dos Deputados

25/09/2012 14:42
Suposta falta de médicos reacende discussão sobre validação de diplomas
O assunto é polêmico e divide opiniões no Congresso

25/09/2012 14:00
Formação de médicos é o tema central da discussão sobre revalidação de diplomas

Enquanto isso em Brasília...

EDITORIAL: A SAÚDE É MULTIPROFISSIONAL MAS O ERRO É SEMPRE MÉDICO, OU DA SÉRIE: A MENTIRA DA SAÚDE MULTIPROFISSIONAL

A prescrição de "itens básicos e simples" por enfermeiros (detalhe que quem define o que é simples e básico?) é uma das bandeiras dos defensores da chamada saúde multiprofissional. Na minha época médico prescrevia o tratamento e o enfermeiro prescrevia o cuidado. A saúde multiprofissional defende que "todos façam um pouco de tudo" como por exemplo um comandante de bordo trocar de lugar e ir servir barrinhas de cereais enquanto a aeromoça fica "um tempo" no comando da avião pois o vôo "é simples".

O Ministério da Saúde, interessado na economia que isso pode representar, estimula isso e até pouco tempo atrás normatizava em quais situações o enfermeiro poderia "prescrever remédios". Felizmente essa o CFM derrubou na justiça.

Porém esse discurso bonito, alimentado por uma falsa justiça social construída em tempos de um "Estado Babá" tem como motor apenas o dinheiro: Seja a necessidade do mesmo Estado economizar o máximo possível no gasto ou na necessidade dos paramédicos em ganharem um pouco mais de dinheiro invadindo o mercado médico ou meramente ter o prazer de ser chamado de "doutor". Todo o resto é mentira, vide que os cabeças políticos e intelectuais dessas idéias jamais desfrutaram de equipes multiprofissionais, partos em casa ou demais devaneios. Todos estão bem equipados nos Einstein e Sírio da vida.

A maior prova da mentira do discurso multiprofissional é a própria população, que jamais foi consultada sobre quem quer que os atenda na unidade de saúde. A população rejeita essa idéia, tanto que mesmo quando não existe médico envolvido, ao ocorrer um erro, o erro foi "médico". Pois quando ela procura ajuda ela quer médico e não paramédico. Vide o caso atual onde paciente morre após prescrição de enfermagem, mas como sempre o erro "foi médico".

Os casos recentes envolvem também outra situação: Quando a equipe com médico faz o que deve mas a gravidade da lesão/doença é tão intensa que o desfecho fatal não é evitado. A equipe estava lá, mas o desfecho fatal, claro, foi um erro médico. Mesmo quando se trata de um clássico caso de envenenamento cuja quantidade e tempo de ocorrência impediram que a lavagem fosse eficaz. Não interessa, para o Estado Babá o cidadão é sempre inocente e merece proteção total, mesmo quando a irresponsabilidade é patente. O Estado Babá mima suas "crianças" e culpa seus "empregados" por tudo.

Como tática para oprimir o médico, vale a máxima: A Saúde é Multiprofissional, mas o Erro é Médico.

Uma das críticas que sempre ouvi de recalcados é que "médico se acha Deus". Infelizmente nos dias de hoje, com uma população mimada e irresponsável vitimizada por um Estado curador e paternalista (Estado Babá), o médico não só precisa se achar como precisa SER DEUS de fato, pois se não conseguir a vida eterna e a remissão dos pecados para todos, será sempre o alvo da ira e dos processos daqueles que são as "eternas vítimas" da sociedade.

Ou a sociedade cresce e amadurece ou vamos ficar sem médicos. Aliás, algumas especialidades já estão virando raridade, como pediatria e ginecologista. No SUS então, peça rara. Falta desses profissionais? Não, existem aos potes. Mas ninguém mais quer ficar submetido a um Estado tirano e a uma população mimada e irresponsável que não colabora e não assume os próprios erros e omissões. 

Eles estão fazendo outra coisa, enquanto que a população continua oprimindo os poucos profissionais que ainda se submetem a isso. Em breve não haverá mais nenhum e ai a sociedade terá o que merece pela forma como trata os médicos hoje em dia.

Erro médico? Claro que existe. Mas o abuso e a facilidade com o qual ele é invocado em especial por quem é notoriamente culpado (vide o caso do envenenamento) afasta os médicos do SUS. Assim, nem os cubanos da Dilma vão querer ficar, se um dia conseguirem passar na prova de revalidação é claro.

Para saber mais:

Ponto de Vista - Transformaram o Médico no "Devorador de Pecados" do povo


Há algumas semanas a mídia vem apresentando notícias sobre a crescente onda de ataques morais e físicos, erros profissionais e processos de reparação de danos, relacionada aos médicos. Sim,  por todo país, as pessoas estão ferozmente revoltadas contra os profissionais que estudaram para lhes aliviar o sofrimento da vida. Sem dúvidas o médico está sendo considerado o maior dos males sociais necessários. Parece que se “aceita” ou “tolera”o médico apenas por conveniência e oportunidade no sistema. Observemos que a nomenclatura do tipo de erro chamado de “erro médico” já é preconceituosa per se e ajuda fortemente a disseminar o subentendimento social  de que “quem ou o que quer se tenha errado” em matéria de saúde, o culpado já é garantido. 

Governo? Mas isso ninguém vê. Ministério Público? Poder Judiciário? Legislativo? Paramédicos? Sim, ninguém aparece para repartir a dívida da culpabilidade cobrada pela família que chora sobre o saco cinzento de um cadáver malsão. Ninguém aparece para lembra ao povo que quem sabe o que fazer, mas nada pode fazer, está isento de culpa. O médico não é ovelha de sacrifício para expiar pecado de gestor. Tanto faz no Ministério da Saúde quanto o da Previdência. O médico é a casca, é o casco, é a couraça, é concha que protege, esconde e cobre as lesmas das gestões.  A medicina está ficando incompatível com a sua doadora vocação humanista. Os conflitos nesta área cresceram tanto que – anotem – em pouco tempo haverá polícia, advocacia, promotoria e tribunal específicos para casos de conflitos em direito médico. Observemos que atualmente notícias sobre a medicina são achadas, em sua maioria, nas páginas policiais dos jornais. Mas que ganha com isso? Mas quem se importa?

Outra coisa a ser analisada é o novo fenômeno da incrível tendência moderna crescente de pessoas que fazem de tudo para se esquivarem das suas responsabilidades diretas ou indiretas dos insucessos diagnósticos e terapêuticos. Vejamos o cidadão sedentário, etilista e fumante inveterado sente uma dor torácica moderada. É orientado a procurar um médico. Demora uns 10 dias por seu próprio arbítrio. Infarta subitamente e morre na emergência, não antes de culpar o médico por demorar 15 minutos para atendê-lo. Este, por sua vez, demorou, porque estava tratando de suturar o pé direito de um bêbado que sofreu acidente motociclístico, mas que daqui há 15 dias, agora lúcido, irá processá-lo por não ter visto uma fratura de tornozelo associada – infelizmente o RX era de péssima qualidade. Parece que colocar a culpa no médico alivia o peso da própria culpa. É isso. Da mesma forma, no INSS, parece muito mais fácil dizer que a perícia “negou” do que vestir a capa da irresponsabilidade por ter ficado anos sem se preocupar com questões previdenciárias. O povo brasileiro transformou seus médicos em Devoradores de Pecados - Homens considerados imundos no ofício, moralmente imperdoáveis, porém absolutamente necessários para sociedade porque recebiam os pecados de todos os moribundos e mortos no instante em que passavam para a outra vida.  

Esta semana, por exemplo, uma mãe irresponsável permitiu que seu filho de 11 meses fosse até a cozinha e ingerisse o veneno de rato próximo ao fogão, mas não teve a mesma desatenção quando foi para acusar a equipe médica que tentou salvar a vida dele. Noutro caso, foi aplicada a medicação Dipirona na veia para tratar uma criança de 2 anos e ela foi a óbito. Detalhe, ninguém sabia que a criança era alérgica, mas todos prontamente constataram um suposto erro médico. Detalhe, teria faltado luz no hospital, mas o erro foi “medico”. A Pergunta é: “O povo está exigindo no mesmo nível de merecimento e conhecimento?”

Urge chamar a população à própria responsabilidade civil e a fazer reconhecer como coadjuvante do caos. Se o Estado é “babá”, a criança é “mimada” porque age fazendo o que quer enquanto todos se calam. O governo precisa aprender a dizer “não” da mesma forma e a punir quando o povo infante que agride médicos sem razão. Passa da hora de um levante médico para repartir o pão que o diabo amassou com todos. Rasgar esta camisa de força escrita “bode expiatório”, zelar por sua segurança e apontar os reais problemas em Boletins de Ocorrências Policiais. É preciso cobrar bom trato do servidor da mesma forma que do usuário. A mídia não pode mostrar cara de menor na TV, não pode dizer que um cidadão é culpado sem julgamento, mas pode dizer abertamente que houve “erro médico” sem julgamento. O Ministério Público se queda às pressões políticas e tenta resolver problemas de gestão e financiamento fiscalizando ponto de médico. Vive-se um sistema onde uma morte num hospital seria um “erro médico” até que se prove o contrário. Os médicos não podem aceitar isso sobre hipótese nenhuma. 

TRABALHADOR TERIA "DESCUIDADO" NAS CONTRIBUIÇÕES AO RGPS



Veja aqui a matéria original que precedeu esta resposta.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CASO - CAOS DO IML ALAGOAS

PRESIDENTE DO SINDICATO É PRESO

"O presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Galvão, foi detido na tarde desta segunda-feira por ordem do presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), desembargador Sebastião Costa Filho. Ele é acusado de descumprir decisão da Justiça do mês de junho - que proíbe os médicos legistas de entrarem em greve..."

Em forma de poesia, ex-diretor do IML faz protesto ao governador

"Excelentíssimo Senhor,
Governador do Estado,
Ouça o grito de protesto
De um servidor revoltado

Excelência, isso é incrível,
É inteiramente impossível
Suportar tudo calado

Um pobre médico legista
Tem mesmo que ser artista
Pra não morrer engasgado

Como é que se admite
Que um profissional
Graduado em medicina
Tenha um salário tão mal!

Ganhar nem três mil reais
Já não se aguenta mais
Tamanha decepção..."

Na íntegra: http://www.conexaopenedo.com.br/c2/alagoas/11002.html


“O Estado não se preocupa nem com os vivos, imagine com os mortos. O governador Teotonio Vilela Filho é o culpado, bem como o secretário de Defesa Social, Dário Cesar, que não entende que os médicos não são iguais aos peritos, digo, os médicos legistas têm carreira própria, fazem perícias criminais e também civis, como para o Seguro DPVAT”, disparou Presidente do Sindicato dos Médicos.

Segundo o líder da categoria, a média salarial dos médicos legistas no Nordeste é de R$ 8 mil, mas, em Alagoas paga-se R$ 2.600 mil. “Os legistas não são bandidos para serem presos, porque se eu for, todos irão. Estamos juntos nesta luta! Estes profissionais não são bandidos, como o governador crê. Continuo minhas atividades de médico e tenho que trabalhar muito para garantir o meu sustento. Não fugi... fiquei sabendo desta prisão pela imprensa. Fui para Maragogi resolver uma situação, porém, logo retornei e estou na capital com alguns pacientes, inclusive, internados”, explicou

Na íntegra:

Fotos do Caos:

HUMANIZAÇÃO DOS BANCÁRIOS - MOVIMENTO SE ESPALHA PELA REDE.


Mais uma veemente manifestação sobre a necessidade de se humanizar rapidamente o atendimento dos bancários brasileiros:

"Prezados. Estou quase explodindo as agências bancárias. Estes filhos de uma grandissíssima p*** ganham 700 reais de vale alimentação, eu, 155. Ganham 730 reais de vale transporte, eu 143. Já ganharam aumento este ano em torno de 12 a 22%. Eu, receberei 10 em novembro. E AINDA POR CIMA NÃO RECEBEREI A PENSÃO ALIMENTÍCIA DE MEUS FILHOS PORQUE É NO CAIXA, E ELES TÃO EM CASA! Depois ouvem uns desaforos e ficam ofendidinhos. VÃO SE F****!"


Nota: Censura para palavras mais fortes. Que absurdo!!! A cidadã precisando sacar a pensão alimentícia e os bonitões em casa, provavelmente pedindo humanização da perícia... Humanizem-se primeiro antes de pedir a humanização alheia!



TECNOLOGIA NÃO IMPACTA NA QUALIDADE DO ATENDIMENTO BANCÁRIO

Análise do atendimento nos últimos 50 anos mostra que o que falta mesmo é HUMANIZAR o sistema bancário e seus operadores, que humilham os correntistas e não os ajudam quando mais precisam.

PELA HUMANIZAÇÃO DOS BANCÁRIOS! ESTE BLOG APÓIA ESSA IDÉIA.

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA É A PRINCIPAL CAUSA DE PROCESSOS CONTRA O INSS - HORA DE FAZER O DEVER DE CASA.

Campeão de processos na Justiça Federal e decacampeão da corrupção federal segundo a CGU, o INSS poderia sofrer bem menos no judiciário se fizesse o seu dever de casa.

Situação muito comum para o benefício mais procurado hoje em dia pela população, o auxílio-doença (70% da demanda nacional do INSS), o segurado ou cidadão não filiado ficam doentes e ai se lembram que existe o INSS e que deveriam ter pago antes, mas não pagaram. Seja através do resultado da perícia (falta de qualidade de segurado) ou até mesmo na hora do agendamento, descobrem que aqueles anos que "esqueceram" de pagar agora fazem falta.

Então procuram o INSS e nesse momento se deparam com algum servidor que, ciente de que a pessoa já está doente e de que a pessoa está fora do período de cobertura, comete a improbidade administrativa de orientar o cidadão a contribuir por 4 meses e depois solicitar novamente o auxílio-doença. Algunss chegam ao cúmulo de orientar o cidadão a fraudar o INSS seja contando uma história diferente no dia da perícia, seja orientado trazer atestados médicos com assinatura retroativa (como já denunciado neste BLOG). Ou seja, instruem o cidadão a cometer fraude e criam nele uma falsa expectativa de direito. Isso ocorre na APS, na Gerência, no 135, até mesmo em entrevistas à imprensa. Já cansamos de flagrar essas situações.

E, pior, fazem isso "achando" que estão sendo bons servidores ou que estão "ajudando o social" em plena atitude de fraude, improbidade e advocacia administrativa. Pelo menos é o que dizem, pois já dissemos neste BLOG que o "seguro social" é uma das principais desculpas para se cometer atos de corrupção, improbidade e fraude dentro do INSS.

O segurado sai feliz da conversa e paga os 4 meses mas ao retornar à perícia descobre, na maioria dos casos (pois também existe perito ruim que compactua com isso) que o benefício continua indeferido por falta de qualidade de segurado ou por doença prévia à reentrada ao RGPS. Se sentem traídos e descontam nos médicos o ódio pela denegatória institucional e a frustração pela quebra da indevida expectativa de direito criada por assistentes sociais e administrativos fraudadores.

E, por fim, procuram a JEF, onde as chances de se conseguir uma antecipação de tutela são enormes e ao fim do processo, quando provado a ausência de direito, o cidadão não será obrigado a devolver o que já ganhou.

Essa situação é muito conveniente para muitos servidores, que se passam de bonzinhos (com o dinheiro alheio) e vitimizam a fraude e culpabilizam o médico perito (e esse é um dos instrumentos de poder contra o médico que esta autarquia usa) e no fim o dinheiro do povo é desperdiçado em fraudes.

O problema é que esses servidores, corruptos diga-se de passagem, não enxergam que lá na frente a própria aposentadoria deles e de familiares ligados ao RGPS sofrerá o impacto de sua ação deletéria e fraudulenta pois esse gasto enorme do INSS com o Judiciário traz como conseqüência indireta uma redução nos valores médios pagos a todos. 

O governo é passivo nessa questão mas não deveria ser, pois só em benefício judiciário o INSS já gasta hoje em dia 10% da verba usada para os benefícios sociais e a violência que essa situação gera já faz o INSS gastar 10% de TODO O SEU ORÇAMENTO em contratos com firmas de segurança.

Se o governo fizesse seu dever de casa instruindo, fiscalizando e punindo os servidores que insistem nessa prática nefasta de induzir o cidadão à fraude, ficaria surpreso com a súbita redução da violência e das ações judiciais contra o INSS.

RUMO AO ZERO ABSOLUTO; CARREIRA EM BANCARROTA E O SEDUTOR CANTO DA SEREIA

Melhor relação trabalho/remuneração significa redução de jornada; aumento da densidade do trabalho; menor compromisso mútuo; menor participação decisória e administrativa da perícia; piores aposentadorias que obrigarão o perito a continuar trabalhando após aposentado.

domingo, 23 de setembro de 2012

GOVERNADOR "FICHA-SUJA" DE ALAGOAS OFERECE "BOLSA" PARA MÉDICOS E DIZ QUE ISSO É O SUFICIENTE.

O Governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, que é um ficha-suja, disse através de seu secretário de defesa social que uma esmola de R$ 1.000,00 e uma "bolsa" de R$ 2.000,00 seriam o suficiente para acabar com a greve dos legistas de Alagoas, que possuem um dos menores vencimentos do país (e possuem mais trabalho pois a eficiente política de segurança do Governador fez de Alagoas o Estado com a maior taxa de homicídios do país).

Ora senhor Governador e senhor Secretário, "BOLSA" é para estudante!!! Funcionário público quer e precisa de salário, ouviram? SALÁRIO!!!

Além de usar seu poder político para levar o TJ local a impetrar medida ilegal que revoga a Lei Áurea e determina prisão fora da esfera criminal, ainda por cima tem a desfaçatez de chamar os médicos, que são muito mais honrados que os senhores, de bandidos.

Bandido é quem distribui ovelha com dinheiro público para se reeleger!!!

Toda força aos médicos de Alagoas, que não se verguem diante do autoritarismo de um estado totalitário travestido de democrático que quer subverter a medicina para servir ao bel prazer dos interesses estatais frívolos de cada dia.


EVITAR O PARTO CESÁREO É UMA ESCOLHA POLÍTICA. FINALMENTE ALGUÉM DISSE A VERDADE.

Parabéns à mãe que pronunciou essa frase em entrevista à FSP (vide abaixo). Não pela péssima escolha de expor ao risco desnecessário a vida de seu rebento por questões ideológicas, mas pela coragem de dizer a verdade dos fatos na discussão sobre o parto: A luta contra o parto cesáreo não tem nada de "saúde" envolvido. É, antes de mais nada, uma luta política por disputa de poder dentro do campo da saúde.

Como bem colocou a mãe, entrevistada em matéria sobre o "BABY BOOM" pós-movimento "Ocupa São Paulo", o parto cesáreo representa "o poder médico". Para evitar esse poder, rejeita-se de antemão essa opção que é mais segura e menos causadora de bebês com hipóxia ou mortes maternas.
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Nove meses após protesto, Ocupa Sampa vive 'baby boom'

DIÓGENES MUNIZ
EDITOR-ADJUNTO DA TV FOLHA

Programa TV FolhaInspirado nos "indignados" da Espanha e no "Occupy Wall Street", o protesto Ocupa Sampa levou dezenas de jovens a acampar no centro de São Paulo, no final de 2011.
Nove meses após o fim acampamento, integrantes do movimento vivem um "baby boom". Ao menos quatro ficaram grávidas. Três delas já deram à luz.
Por encarar relacionamentos e maternidade de forma parecida, o grupo se autointitula "mães do Ocupa".
Embora tenha participado do acampamento apenas nos primeiros dias, a geógrafa Olga Maria, 25, vê nas militantes uma forte afinidade de pensamento.
"A gente se identifica desde sempre como 'mães do Ocupa'. Dá para traçar uma linha entre nós de insatisfação e disposição para fazer diferente, seja na maternidade, na forma de criar os filhos ou na maneira de amar", diz a jovem.
"A maioria no Ocupa era adepta do relacionamento aberto", explica a professora de teatro Julia Spindel, 24.
"Discutia-se muito o poliamor, que basicamente é amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo", afirma.
Outra pauta importante para o grupo é a gestação alternativa.
Para a chegada da sua primeira filha, a militante Nina Adorno, 25, escolheu o chamado "parto humanizado", que ocorreu em sua casa.
Segundo ela, evitar a cirurgia cesárea é também uma escolha política. "Dessa forma, a mulher é dona do próprio parto", diz.
Para as entrevistadas, o nascimento de uma criança --e as responsabilidades que surgem a partir disso-- não se traduz no fim da militância.
"Até porque", explica fotógrafa Luna Amaral, 21, "criar um pequeno ser humano é uma maneira direta de mudar o mundo".
Alessandro Shinoda/Folhapress
Ativista dorme em barraca do Ocupa Sampa, no Vale do Anhangabaú (centro de São Paulo), no final de 2011
Ativista dorme em barraca do Ocupa Sampa, no Vale do Anhangabaú (centro de São Paulo), no final de 2011

"Quem deveria ser preso era o Governador"

23/09/2012 14h38
Médicos não retornam às atividades, diz Sinmed
Para sindicalista, ‘quem deveria ser preso era o governador, porque médicos não são bandidos

O presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL) afirmou ao portal Gazetaweb, no início da tarde deste domingo (23), que a categoria não retornará aos trabalhos enquanto o Estado não cumprir com suas obrigações. Bastante revoltado ao telefone, o sindicalista alega que “o governador era a pessoa que deveria ser presa” ao referir-se à recente determinação judicial de mandar prender os legistas que se negarem a voltar às atividades

Sinmed: 'A justiça chamou o médico legista de bandido'
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vCod=132966

DETALHE: OBRIGADOS A TRABALHAR EM CONDIÇÕES SUBHUMANAS!!!!


EM JUNHO DE 2012, O CRM/AL SOLICITOU A RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS IDENTIFICADOS EM ATÉ 30 DIAS, SOB RISCO DE DECRETAÇÃO DE INTERDIÇÃO ÉTICA DO TRABALHO MÉDICO NO IML DE MACEIÓ E ARAPIRACA

Ou trabalha, ou vai preso - Poder Judiciário dá ordem de prisão para legista que não trabalhar


Justiça determina prisão de médicos legistas e presidente do Sinmed
Governador diz que situação é lamentável
Fonte: CadaMinuto



Uma liminar concedida pelo juiz plantonista e assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas, Diógenes Tenório determinou que os médicos-legistas que estiverem no plantão e se negarem ao trabalho serão presos, assim como o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Wellington Galvão.

A decisão foi tomada baseada no conceito de que os médicos-legistas prestam serviço essencial e não poderiam paralisar os serviços.
Leia mais:


Comentário:
Uma excelente sugestão para os Bancários Grevistas desumanos que prestam serviço essencial a população também afinal sequer se pode arcar com despesas do funeral e jazigo por não se ter acesso ao dinheiro.